terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Retífica do cabeçote deve ser executada com equipamento apropriado


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 Por Verso Comunicação e Assessoria de Imprensa

Para realizar a retífica do cabeçote, o Conarem – Conselho Nacional de Retíficas de Motores, recomenda fazer a usinagem da sede de válvulas com equipamento similar a uma fresadora, processo mais rápido e eficaz do que fazer o procedimento manualmente quando o operador gira uma ventosa velozmente para dar o acabamento.

Segundo o diretor do Conarem e diretor da Retífica ABC, Ricardo Nonis, a usinagem tem como objetivo garantir estanqueidade (vedação entre a válvula e a sede) e também corrigir a altura em relação à base do cabeçote. O equipamento que faz o trabalho de usinagem nas sedes válvulas é chamado de broqueadora ou mandrilhadora.

Para isso, é utilizada uma bancada para prender o cabeçote em uma mesa, de uma máquina de usinagem, a fresa é colocada em um porta ferramenta que gira em alta rotação, como uma furadeira. Esta fresadora  tem sua ferramenta construída com um determinado ângulo fixo, igual ao da sede de válvulas, o fuso vai descendo, girando e entra no diâmetro interno da sede, fazendo a usinagem e deixando com o ângulo perfeito com a válvula.

Para finalizar o processo de usinagem, a superfície da sede precisa estar preparada para passar no teste de estanqueidade feito com um vacuômetro, usando uma bomba que suga o ar do duto de admissão. Para que a pressão esteja ideal, é necessário que a mesma se encontre dentro ou acima da faixa verde indicado no aparelho.

Caso isso não ocorra, Nonis explica que é necessário fazer outros procedimentos, como retífica com rebolo. Se ainda não for suficiente para a vedação, é necessário fazer um acabamento fino com pasta abrasiva (Carborundum) para garantir que a superfície fique polida.

Após qualquer um desses procedimentos (usinagem, retífica ou polimento), o cabeçote deve ser encaminhado à etapa de lavagem e montagem.

As válvulas são as responsáveis pela passagem da mistura ar mais combustível para dentro do cilindro, e também, a saída dos gases queimados na exaustão. Para que este processo aconteça, a válvula abre e fecha, e quando ela está fechada precisa estar acomodada de tal maneira que vede o sistema de combustão, ou seja, na hora da compressão e explosão do motor. A mistura não pode escapar e a sede de válvulas precisa ter seu ângulo de concordância com a válvula, para ter um perfeito assentamento.

As válvulas, tanto de admissão, como de escape trabalham num curso de desce e sobe dentro da câmara de combustão no cabeçote do motor. Entre os fatores que contribuem para que este processo aconteça, um deles é o assentamento da válvula no cabeçote.

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