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Lucas di Grassi mal teve tempo de comemorar a vitória na
corrida inaugural da Fórmula E no último sábado (13) e já deixou a China rumo
aos Estados Unidos. O brasileiro, que venceu a primeira corrida de carros
elétricos chancelada pela FIA na história, troca o vermelho do macacão da Audi
Sport ABT para o prateado da Audi Sport Team Joest para a disputa da quarta
etapa do FIA WEC, o Campeonato Mundial de Endurance, no Circuito das Américas
em Austin, no Texas.
Neste campeonato, o segundo lugar em Spa-Francorchamps e nas
24 Horas de Le Mans deixam o brasileiro e seu parceiro de condução Tom
Kristensen na terceira posição no campeonato, com 54 pontos - 26 atrás dos
líderes (Davidson/Buemi/Lapierre) e apenas seis atrás dos companheiros de
equipe Lotterer/Tréluyer/Fässler.
Di Grassi respondeu algumas perguntas sobre a histórica
vitória do primeiro e-Prix da Fórmula E e também falou sobre a expectativa de
correr pela primeira vez no circuito norte-americano na volta aos protótipos
depois das 24 Horas de Le Mans, que foram disputadas em junho.
Que significado tem para você o fato de ter vencido o
primeiro e-Prix da história?
Significa muito para mim e entra na lista dos meus melhores
momentos dentro da pista em toda minha carreira. Estive envolvido no
desenvolvimento da Fórmula E desde o comecinho e me preparei intensamente para
o fim de semana trabalhando nos últimos meses com a Audi Sport ABT. Todos
estávamos ansiosos com a primeira corrida e o trabalho duro foi coroado com a
vitória, e isso foi uma grande recompensa para todos no time.
Quais são os maiores
desafios na Fórmula E?
Na Fórmula E nós temos apenas uma quantidade limitada de
energia disponível que temos de gerenciar por toda a corrida. Embora eu esteja
familiar com o conceito por guiar o Audi R18 e-tron quattro do regulamento
deste ano do Mundial de Endurance, isso tem um significado ainda maior na
Fórmula E. Além disso, o grid é muito forte, com mais de 10 pilotos que já
tiveram experiência na Fórmula 1. Mais: corremos em circuitos de rua no meio
das cidades e nossos treinos livres, classificação e corrida acontecem em
questão de algumas horas, o que nos deixa pouco tempo para acostumar com o
traçado. Então, como resultado, um trabalho de equipe perfeito e a eficiência
na pilotagem e na condução de todas estas tarefas são particularmente
importantes neste primeiro momento - e eu gosto disso.
O que você achou do
clima, da atmosfera no evento inaugural da categoria?
Fiquei boquiaberto e aqui vai um elogio enorme aos
organizadores. Montar uma pista e uma pequena cidade para os torcedores em uma
metrópole como Pequim é um desafio gigantesco. Fiquei particularmente
impressionado com o grande interesse dos fãs e da mídia. Como pilotos, fomos
recebidos calorosamente por todas as pessoas e tivemos um final de semana
fabuloso.
A festa foi até que
horas?
Claro que comemoramos com todos os pilotos e membros das
equipes no sábado à noite - nossa vitória, assim como o sucesso do primeiro
evento da categoria. Mas não pude ficar muito tempo porque segunda-feira viajo
direto de Pequim para os Estados Unidos, onde tenho a etapa do FIA WEC (Mundial
de Endurance) com a Audi no próximo fim de semana. Estamos na luta pelo título
e lá vou encontrar minha equipe e me juntar aos meus companheiros de equipe
cheio de energia positiva.
Quais são suas
expectativas para as 6 Horas de Austin?
É a primeira vez que vou disputar uma corrida neste
circuito, e agora iniciamos a segunda metade da temporada do WEC na posição de
ataque. Lideramos boa parte das 24 Horas de Le Mans e terminamos em segundo
lugar, como aconteceu na corrida anterior em Spa. Ainda há mais cinco corridas
na agenda e estamos separados dos nossos companheiros de equipe por apenas seis
pontos. Tudo é possível neste ano. Estou ansioso para ver como será pilotar o
Audi R18 e-tron quattro no Circuito das Américas. E todos os meus companheiros
também estão.
Fonte: P1 Media
Relations
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