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A Toyota do Brasil inaugurou
oficialmente hoje, 10 de maio, sua nova fábrica de motores na cidade de Porto
Feliz, interior de São Paulo (SP). O complexo ocupa um terreno de 872.500 m2,
recebeu investimentos da ordem de R$ 580 milhões (18 bilhões de ienes), e
emprega, aproximadamente, 320 colaboradores.
Com as novas instalações, a Toyota
reforça seu compromisso de contribuir com a sociedade e com a economia do
Brasil e da América Latina e Caribe. A fábrica de motores da Toyota também
enfatiza o objetivo da marca de crescer de forma sustentável na região, produzindo
carros cada vez melhores.
A fábrica de Porto Feliz é a
primeira planta de motores da Toyota na região. Com capacidade anual de 108 mil
unidades, ela produz os modernos, eficientes e duráveis propulsores Dual VVT-i
1.3L e 1.5L, de quatro cilindros, flex fuel e gasolina, que equipam o compacto
Etios, produzido em Sorocaba e comercializado no mercado brasileiro e exportado
para outros países da América do Sul: Argentina, Paraguai e Uruguai.
A planta de Porto Feliz possui a
mais avançada e inovadora tecnologia de processos de produção, além de deter
elevado grau de automação industrial, congregando máquinas de alta precisão
dentro de cada estágio da linha de montagem. Para garantir a qualidade no fim
do processo, ela conta com um laboratório avançado para realização dos testes
de bancada. Todos estes elementos garantem qualidade superior aos motores
produzidos.
A Toyota do Brasil estuda ainda,
conforme anunciado em 2012, a produção de motores em Porto Feliz para equiparem
o sedã médio Corolla.
“A Toyota mantém seu compromisso
com o crescimento da América Latina. A planta de Porto Feliz demonstra que
estamos fazendo nossa parte para estimular a economia de toda a região. Em
complemento às nossas operações industriais na Argentina, Brasil e Venezuela,
esta nova unidade de motores reafirma a estratégia de longo prazo da Toyota,
que enxerga o potencial da América Latina e Caribe para emergir como poder
econômico global nas próximas décadas", disse Steve St. Angelo, CEO da
Toyota para a América Latina e Caribe e Chairman da Toyota do Brasil.
O início da produção da Toyota do
Brasil remonta a 1958, como o estabelecimento da unidade brasileira, a primeira
operação da fabricante fora do Japão. Desde então, a Toyota tem cumprido seu
objetivo na fabricação de veículos que satisfazem os consumidores, que teve
início com os mais de 100.000 unidades do Bandeirante produzidos e vendidos
entre 1958 e 2001. Em 1998, a Toyota começou a produção do Corolla, continuando
com o plano de crescimento em sintonia com o mercado brasileiro. E, em 2012,
inaugurou sua moderna fábrica de Sorocaba, onde produz o compacto Etios, nas
carrocerias hatch back e sedã.
A Toyota do Brasil também tem se
engajado em diversas iniciativas ambientais enraizadas na comunidade. Exemplos
da importância dada pela companhia a essas atividades é o patrocínio da
Fundação Toyota do Brasil ao Projeto de preservação ambiental Costa dos Corais,
que, entre outras ações, protege o habitat natural do peixe-boi marinho na
região Nordeste. Também vale mencionar a longa parceria da empresa, também
englobada por sua Fundação, com o projeto Arara Azul. Entre os projetos locais,
merece destaque a construção e manutenção do “Cinturão Verde” em torno de suas
plantas, que abrange um total de 245 mil árvores plantadas em Sorocaba e mais
de 35 mil em Porto Feliz.
“A Toyota do Brasil escreve um novo
capítulo de sua história no País. A nossa principal missão não era apenas
construir mais uma fábrica, mas, sim, deixar um legado para toda a sociedade
brasileira. Esta planta é uma resposta do quanto acreditamos no potencial da
região e seu poder de recuperação. Como empresa cidadã, a Toyota quer
contribuir para o desenvolvimento de um futuro ainda mais próspero para
indústria nacional”, declara Koji Kondo, presidente da Toyota do Brasil.
A fábrica de motores em Porto Feliz
é uma das primeiras da Toyota a deter todos os três processos industriais
dentro de um único local (fundição, usinagem e montagem).
Veja a seguir os principais processos inovadores da fábrica de motores
da Toyota em Porto Feliz.
1. Fundição
Uma grande quantidade de liga de
alumínio fundido é necessária durante este processo. Ao implantar modificações
na fonte de calor do forno de fusão, responsável pela primeira etapa de
fundição, houve redução do tamanho do equipamento e, consequentemente, uma
conexão direta com a máquina de fundição, responsável pelo segundo passo do
processamento da liga de alumínio.
Originalmente, o processo exigia o
transporte do alumínio fundido do forno de fusão até à máquina de fundição,
caminho, muitas vezes, traçado por um longo trajeto.
Como resultado, há uma melhora
significativa em segurança, eliminando perigos associados ao transporte do
material fundido, uma vez que o espaço necessário para a fundição e moldagem é
significativamente menor, o que elimina o processo de transporte. Outro
benefício está no ganho em produtividade, já que o ajuste ajuda a flexibilizar
a quantidade produzida mais rapidamente de acordo com a demanda.
2. Núcleos de areia inorgânicos
Os núcleos são dispositivos
colocados em moldes de fundição para criar cavidades internas do componente
fundido no final do processo. Neste procedimento, o metal fundido é vertido
dentro das cavidades e, após endurecer, os núcleos são quebrados. Os aditivos
orgânicos são tradicionalmente utilizados durante o vazamento, devido à
necessidade de combinar facilidade de desintegração, força, resistência ao
calor e propriedades de moldagem.
No entanto, ao utilizar núcleos com
aditivos orgânicos, uma alta taxa de partículas e odores nocivos é emitida por
conta do processo de combustão. Este, por sua vez, requer a utilização de
coletores de poeira e desodorizantes para remoção de tais subprodutos. A Toyota
desenvolveu uma melhoria que aprimora as propriedades de formação de núcleos,
ao usar aditivos de matéria inorgânica.
A redução no volume de partículas
significa que o tamanho dos coletores de poeira também puderam ser otimizados.
Com isso, ganhos em espaço também auxiliam em redução significativa dos riscos
de incêndio, bem como na manutenção e limpeza do ambiente de trabalho.
Paralelamente, a diminuição no odor
gerado também elimina a necessidade de desodorizantes, o que reduz ainda mais o
espaço designado para a fundição, trazendo ganhos no investimento inicial.
Fonte: Toyota do Brasil – Departamento de Comunicação
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