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Alguns
amigos especializados em questões de propulsão e energia têm discutido sobre as
projeções dos futuristas, os quais apontam o final da era do combustível fóssil
e a o início da era da energia limpa, aquela que seria isenta de emissões
poluentes como conhecemos hoje, principalmente de gases poluentes e de efeito
estufa. Especificamente, um tipo de combustível que está no centro desse debate
é o diesel.
Em São
Paulo, está em alto ritmo de crescimento a MWM International, com o plano de
produção de motores para caminhões em escala global. A empresa tem um portfólio
de exportação para 30 países, com 40 mil motores por ano, e atende veículos de
todos os tamanhos. Segundo técnicos da MWM, não é correta a ideia que se tem de
que o motor a diesel é mais poluente que o motor a gasolina ou a álcool.
A
argumentação técnica é que um motor, em resumo, emite vários tipos de gases. O
motor a diesel é o que tem menor emissão de cinco dos gases lançados por
propulsores de automóveis, sendo um maior emissor de dois deles. A questão é
que um desses gases tem o material particulado que produz a conhecida fumaça
preta, visível a olho nú. O diesel hoje comercializado já contém uma
percentagem pequena de biodiesel, havendo esforços para aumentar essa mistura e
viabilizar o uso em motores até para tratores.
Tecnologicamente,
o motor flex não tem segredo e
depende da demanda de mercado, já existindo um kit de conversão, fabricado pela
Bosch, que transforma o motor diesel em motor diesel-gás natural. Em paralelo,
a indústria automotiva segue investindo na mesma linha, agregando o veículo
elétrico como um novo paradigma em eficiência do motor, com nível zero de
emissão (ruídos e gases), deslocamento mais suave, travagem regenerativa e
custo menores de utilização, incluindo impostos e incentivos. Certamente, o veículo perde na autonomia,
tempo de carga e custo de aquisição (baterias e veículo).
Enfim,
o motor a diesel evolui para um motor universal, com tecnologia mais econômica
e menos poluente, incorporando o consumo híbrido de álcool, gasolina, diesel e gás
natural. E o veículo elétrico torna-se mais presente no cotidiano. Qual sua
aposta para o futuro?
Mario Divo é o Diretor Institucional do ACBr - Automóvel Clube Brasileiro e também é o Clube Correspondente da FIA – Federação Internacional do Automóvel - E-mail: mario@automovelclubebrasileiro.com.br / Site: www.automovelclubebrasileiro.com.br
Mario Divo é o Diretor Institucional do ACBr - Automóvel Clube Brasileiro e também é o Clube Correspondente da FIA – Federação Internacional do Automóvel - E-mail: mario@automovelclubebrasileiro.com.br / Site: www.automovelclubebrasileiro.com.br
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