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Qual o custo dos acidentes rodoviários no Brasil?
Há cerca de quinze
dias, em um evento promovido pelo ITF - International Transport Forum, a
empresa de consultoria especializada W2 Economics (w2economics.com) apresentou
o resultado de um estudo científico que procurou medir o custo econômico
causado pelos acidentes nas estradas da Europa. Os resultados foram
surpreendentes.
O estudo é parte
de um programa integrado denominado Safety Cube (em inglês, Safety CaUsation, Benefits and Efficiency).
O objetivo central é o de desenvolver um novo e criativo sistema de apoio à
decisão, de forma a priorizar métricas, informações precisas e que seja
alcançada melhor qualidade nas análises futuras para custo/benefício de
investimentos na segurança viária. Os resultados foram divulgados por país e
utilizaram o percentual relativo ao Produto Interno Bruto por métrica, como no
gráfico a seguir.
O critério do
estudo teve o Custo do Acidente como formado por custos específicos,
fundamentalmente Custos Pessoais (médicos, perda produtiva, familiares, entre
outros) e Custos Patrimoniais (bens perdidos, custos administrativos públicos e
privados, entre outros). A conclusão foi
a de que o custo dos acidentes em rodovias europeias varia de 0,5% a 3,8% do
Produto Interno Bruto. Se em um cálculo benevolente adotarmos esse limite
inferior para o Brasil, que tem o PIB ao redor de R$ 6 trilhões, nossa perda
por acidentes em estradas corresponderá à espantosa cifra de R$ 30 bilhões. E
aí, surpreso?!
Mario Divo é o Diretor Executivo do ACBr – Automóvel Clube Brasileiro e também é o Clube Correspondente da FIA – Federação Internacional do Automóvel
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