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A Tesla é a marca automotiva de crescimento mais rápido,
aumentando + 32% para US $ 5,9 bilhões, de acordo com o ranking 2017 BrandZ™
Top 100 Marcas Mais Valiosas do Mundo, lançado pela WPP e Kantar Millward
Brown. O crescimento dessa marca se deve ao fato que os automóveis começam a
posicionar-se como um objeto inovador, mas, ao mesmo tempo, de luxo, que
oferece um excelente desempenho sem prejudicar o meio ambiente.
A Toyota continua a ser a marca de automóveis global mais
valiosa. A empresa registrou uma queda de -3% no valor da marca, para US $ 28,7
bilhões, com o aumento das vendas compensado por desafios da modernidade, bem
como pelo aumento do investimento e dos custos de mão de obra.
A BMW (US$24,6 bilhões) e a Mercedes-Benz (US$23,5 bilhões)
completam as top 3 marcas automotivas mais fortes, com a Ford subindo uma
posição e ocupando o quarto lugar com um valor de marca de US$13,1 bilhões.
Em um ano de sucesso em termos de venda, o valor total das
10 marcas de carro mais valiosas se manteve no patamar dos US$139,2 bilhões,
comparado com a queda de -3% no último ano. No período, a inovação tem sido um
tema forte para muitas marcas este ano, que estão buscando desenvolver soluções
para os inúmeros desafios que enfrentam, incluindo as novas formas de
propriedade e a melhor conectividade de seus veículos.
O nível de desempenho do setor reflete o fato de que,
enquanto as vendas crescem em mercados-chave - tanto a China quando os EUA
registram recorde em vendas - os descontos exigidos para serem competitivos
reduziram as margens entre as principais marcas. Em contraste, as marcas de
luxo evitaram a pressão dos preços e por isso representam agora 52% das Top 10
marcas de carros mais valiosas, comparado aos 36% que representavam em 2016,
quando foi lançado o BrandZ Top 100.
Ao ser uma das maiores e mais efetivas plataformas de
construção de marca do mundo, o ranking BrandZ reflete as marcas que estão
integradas no estilo de vida do consumidor atual. Este é o único estudo de
avaliação de marcas que combina entrevistas com mais de 3 milhões de
consumidores globalmente, análise de resultados financeiros e análise de
performance de cada empresa (usando dados da Bloomberg e da Kantar Worldpanel).
A Mercedes-Benz, crescendo +4%, foi a que teve melhor
desempenho entre as 7 primeiras colocadas no ranking, enquanto o movimento mais
significativo ficou mesmo entre as últimas posições deste top10.
Adicionalmente ao sucesso da Tesla, LandRover (no.9) e
Porsche (no.10) também cresceram bastante, +17% e +16% para US$5,5 bilhões e
US$5,1 bilhões respectivamente. LandRover aproveitou a crescente demanda por
SUVs, enquanto Porsche construiu sua popularidade em mercados importantes da
Ásia, como Taiwan, Cingapura, Malásia, Tailândia e Filipinas.
“O negócio da indústria automotiva está antecipando mudanças
rápidas, e muitas marcas já estão se preparando para atuar em novos canais de
vendas, mudanças no formato de propriedade demarca e a chegada de carros mais
conectados e autônomos", comentou Peter Walshe, Diretor de Estratégia do
BrandZ Global na Kantar Millward Brown. "As pressões financeiras para
entregar as vendas ao mesmo tempo em que investem e antecipam o futuro, estão
colocando marcas estabelecidas sob grande pressão e criando espaço para que os
recém-chegados, como a Tesla, avancem. Marcas fortes não só ajudam os grupos
automotivos a aumentar as receitas existentes, mas também incentivam os
consumidores a se manterem fiéis a elas, já que o veículo que eles conduzem
muda fundamentalmente”.
Muitas marcas de carros já fizeram investimentos
substanciais em carros autônomos e têm grande capacidade, especialmente nos
modos de direção “sem as mãos (hands-off)” ou “sem os pés (feet off)”, com
recursos já disponíveis, incluindo a tecnologia “lane-keeping” (mantendo-se na
faixa – em tradução livre).
Elas também estão fazendo avanços em relação à
conectividade. Tanto a BMW quanto a Nissan têm planos para integrar a
tecnologia de assistente digital da Plataforma de Veículos Conectados da
Microsoft. E a Toyota licenciou patentes da Microsoft para sua computação em
nuvem Azure.
Muitos fabricantes de automóveis também estão trabalhando
para se integrar com os ecossistemas de tecnologia. BMW e Ford estão
trabalhando com a Amazon, por exemplo. Usando o Alexa da Amazon, os motoristas
de alguns modelos BMW podem realizar determinadas verificações do motor usando
controles de voz, mesmo de casa. A Ford planeja habilitar o sistema Sync para
responder aos comandos de voz do Echo da Amazon.
As principais marcas de automóveis também estão
experimentando novas soluções de mobilidade para quando os consumidores desejam
o acesso e não a propriedade do veículo. A Mercedes lançou uma rede de tipo
Airbnb que permite que os membros aluguem sua Mercedes para outros usuários.
Audi está testando um programa de aluguel chamado Audi on Demand. Os membros
escolhem o modelo de Audi que combina com a ocasião - fazer compras, jantar ou
simplesmente querer dirigir - e um concierge entrega e busca o veículo.
A Ford comprou o serviço americano de transporte
compartilhado chamado Chariot. Em Amsterdã, as empresas de serviços de
compartilhamento de carro estão levando pessoas em carros Tesla.
Tudo isso é preparação para a batalha principal, a chegada
de carros verdadeiramente autônomos. Aqui, o conjunto competitivo expandiu-se
com Alphabet, Apple e Samsung, todos investindo fortemente. Alphabet renomeou
sua empresa de automóveis autônomos Waymo e está executando uma grande prova de
seus veículos em Phoenix, Arizona, enquanto a Apple recebeu uma licença
permitindo testar carros autônomos na Califórnia e a Samsung foi aprovada para
executar testes de seus carros em estradas públicas na Coréia do Sul.
Quando e onde os carros autônomos entram no mercado
convencional, no entanto, dependerá tanto da legislação como da capacidade das
marcas de tecnologia mais inteligentes do mundo, para que o software funcione
com segurança.
Fonte: Tamer
Comunicação
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