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Três mil quilômetros de distância percorridos de ônibus em
uma viagem de três dias. Nada disso tirou da equipe Coyote, da Universidade
Estadual do Maranhão (UEMA), a motivação para disputar o Grande Prêmio Petrobras
de Energia Sustentável, que acontecerá nesta semana (de 25 a 27 de abril) no
kartódromo de Interlagos, em São Paulo. A instituição maranhense busca sua
primeira vitória na competição, disputada por equipes de universidades de todo
o Brasil e que premia as menores marcas de consumo em três categorias: carros a
gasolina, a etanol e elétricos.
O microônibus colocado à disposição da equipe Coyote saiu de
São Luís, capital do Maranhão, na noite de sexta-feira (20 de abril), e chegou
a São Paulo na madrugada desta segunda (23). “A distância é um fator
complicador, mas nunca desmotivador. É uma experiência muito gratificante. O
contato com as outras equipes, a vontade de conseguir um ótimo resultado para
nossa universidade e para toda a região nos mantém firmes, apesar do cansaço da
viagem longa de três dias”, afirma Willian Souza Correa, da assessoria de
marketing da equipe Coyote.
Alguns cuidados extras foram tomados para assegurar a
participação da equipe, que competirá na categoria para veículos movidos a
gasolina com o protótipo EC-05. “Tivemos que tirar as rodas para ele caber no
bagageiro do microônibus. O espaço do bagageiro é reduzido e ainda acomoda
nossas bagagens e ferramentas. Por isso, não deu para colocar o protótipo em um
caixote, como seria mais apropriado. A cada parada, fizemos uma checagem em
todos os sistemas para verificar se estava tudo certo com o protótipo”, conta
Willian.
A equipe Coyote é capitaneada por Lucas Lobato e tem 17
integrantes, sendo 11 homens e seis mulheres. Destas, entretanto, a única que
viajou para São Paulo é Thaiane Licar, piloto titular do EC-05 (Willian é o
reserva). Segundo Willian, o fato de Thaiane ser a única mulher do grupo não
cria qualquer tipo de desconforto ou constrangimento. “Ela já está acostumada com
as brincadeiras”, conta. “Só vieram para São Paulo os integrantes mais antigos
e por isso a Thaiane acabou sendo a única mulher no grupo.”
Para os maranhenses, participar de uma competição do nível
do GP Petrobras é uma oportunidade de colocar em prática o trabalho
desenvolvido nas atividades acadêmicas. A UEMA dá total incentivo à sua equipe:
além do transporte, a universidade deu ajuda de custo para a hospedagem e a
alimentação dos integrantes da equipe. “Organizamos nossa participação como uma
‘empresa’, na qual cada setor se dedica a uma necessidade. Com isso, aprendemos
a trabalhar em equipe, a fazer uma divisão de trabalhos. É uma recompensa e um
reconhecimento de nosso trabalho”, finaliza Willian.
Fonte: LetraNova
Comunicação
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