Com esta participação, a Stellantis será o segundo maior acionista da McEwen Copper’s, junto com a Rio Tinto, através de sua venture de tecnologia de lixiviação de cobre, Nuton. Los Azules planeja produzir 100 mil toneladas anuais de cobre cátodo com 99,9% de pureza a partir de 2027 e as reservas podem assegurar a operação por pelo menos 33 anos.
“A Stellantis pretende liderar a indústria com o compromisso de ser carbono neutra até 2038 – uma meta que exige inovação e redefinição completa de todo o negócio”, disse Carlos Tavares, CEO da Stellantis. “Estamos dando passos importantes na Argentina e no Brasil, com o objetivo de descarbonizar a mobilidade e de assegurar suprimentos estratégicos de matérias-primas necessárias ao sucesso dos planos globais de eletrificação da Companhia”, acrescentou.
O cobre é uma matéria-primeira estratégica para o futuro da mobilidade elétrica e estima-se que a demanda global pelo metal condutor triplicará nos próximos anos. Ao fazer este investimento em um dos 10 maiores projetos internacionais em desenvolvimento desta commodity, a Stellantis poderá suprir parte da demanda de cobre projetada a partir de 2027.
“Stellantis e McEwen são parceiros ideais para um grande projeto como Los Azules. Juntos, compartilhamos a visão de construir uma mina para o futuro com base em princípios regenerativos e tecnologias inovadoras, que podem atingir emissões líquidas zero de carbono até 2038. Temos o compromisso de à Argentina e ao mundo entregar cobre de modo sustentável, um produto que contribua para a eletrificação do transporte e a proteção de nossa atmosfera”, disse Rob McEwen, Chief Executive da McEwen Copper.
O anúncio reforça a participação da América do Sul na implementação do plano estratégico de longo prazo Dare Forward 2030, comprometido com a liberdade de mobilidade.
Como parte do plano estratégico Dare Forward 2030, a Stellantis prevê atingir 100% de participação de veículos elétricos (BEV) no mix de vendas de carros de passeio na Europa e de 50% no mix de vendas de carros de passeio e comerciais leves nos Estados Unidos até 2030. No Brasil, a participação dos veículos de baixas emissões (LEV) será de aproximadamente 20% até o final da década. O plano está ancorado em uma ambiciosa estratégia de descarbonização consistente com recomendações baseadas na ciência. Por meio de metas agressivas e claras, estabelece cortes profundos nas emissões para reduzir o CO2 pela metade até 2030, comparando as métricas de 2021 e colocando a empresa no caminho certo para alcançar carbono líquido zero até 2038.
Fonte: Stellantis Communications
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