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Os novos ônibus estão saindo de fábrica com recursos aprimorados de segurança e de assistência ao motorista. A incorporação de acessórios como Wi-Fi, câmeras e sistemas de pagamento exige uma energia muito maior do que as baterias tradicionais do tipo SLI (Starting Light Ignition) são desenvolvidas para fornecer.
De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as vendas de ônibus no mercado brasileiro acumularam em 2022, alta de 23,42% em comparação ao ano de 2021. No ano passado, foram emplacados 21.860 ônibus, contra 17.712 unidades no ano anterior. A partir de 2023, todas as vendas de novos veículos deverão estar de acordo com as determinações do Proconve P8 (Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores).
Luiz Fernando da Cruz, engenheiro de produtos da Clarios, explica que “com o avanço da tecnologia dos veículos, as baterias também precisaram avançar, por isso a demanda de baterias avançadas EFB (Enhanced Flooded Battery) e até AGM (Absorbent Glass Mat) cresce rapidamente neste segmento”, observa.
A Clarios, líder global em soluções de armazenamento de energia e proprietária da marca de baterias Heliar, entre outras marcas, foi a primeira a desenvolver baterias EFB para veículos pesados no Brasil. No mercado brasileiro, a expectativa é de aumento na demanda por baterias avançadas nos próximos anos.
No Brasil, saem de fábrica com baterias Heliar, os ônibus da Mercedes-Benz, Volvo e Scania, com amperagens que vão de 105 a 225 Ah. A marca equipa 8 em cada 10 veículos pesados, incluindo ônibus, caminhões e máquinas agrícolas fabricados no país.
O engenheiro de produtos detalha que em veículos comerciais pesados como ônibus e caminhões, o uso da bateria é mais severo quando comparado a carros de passeio (de uso não profissional) e, por serem mais robustas, as baterias EFB permitem uma maior vida útil.
“A tecnologia de bateria EFB tem uma vida útil maior do que as convencionais, isso faz com que o frotista e/ou prestador de serviços de entregas reduza o período de manutenção do veículo. Dessa forma, pode-se rodar mais com a mesma bateria, reduzindo custos e aumentando a eficiência”, argumenta Luiz Fernando.
A construção da bateria EFB é bem similar à SLI: ambas contam com placas positivas e negativas, separador de polietileno e eletrólito de ácido sulfúrico mais água. No entanto, a EFB recebe aditivos diferentes na massa que compõem as placas e um reforço com uma tela de poliéster ou fibra de vidro na placa positiva, o que permite que esse tipo de bateria faça mais ciclos, em comparação a uma SLI convencional.
Emissões
As baterias EFB proporcionam a utilização de diversas tecnologias como start-stop, alternadores inteligentes e outras, que reduzem a emissão de gases causada pela queima dos combustíveis. Dessa forma, tornam-se aliadas no cumprimento de regras de controle de emissões de poluentes.
Mesmo nos veículos totalmente elétricos, as baterias avançadas chumbo-ácido EFB e AGM continuam a desempenhar um papel importante no que diz respeito à segurança funcional, protegendo funções como luzes, freios, direção e sistemas no veículo, bem como, também são obrigatórias para a partida do trem de força elétrico. No país, a Clarios já equipa ônibus elétricos com baterias Heliar EFB 225Ah.
A Clarios é detentora, dentre outras marcas, da Heliar, hoje a mais usada pelas montadoras, equipando 2 em cada 3 veículos produzidos no Brasil, incluindo os segmentos comerciais, leves e motocicletas. Globalmente, os produtos da Clarios equipam 1 em cada 3 carros em circulação no mundo.
Fonte: Assessoria de imprensa da Clarios
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