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Quem conhecia a Ram no Brasil apenas por suas picapes grandalhonas, que se assemelham à caminhões, nosso país tem a primazia mundial de lançar uma picape intermediária, sem que perca suas características como capacidade, luxo e tecnologia. E a Rampage é o início de uma nova história para a marca do bode, tendo chances, inclusive, de conquistar o mercado norte-americano.
Feita em Pernambuco, na mesma plataforma Small Wide 4x4 que gerou os Jeep Renegade, Compass e Commander e a Fiat Toro, a Ram Rampage é fruto de um investimento de R$ 1,3 bilhão e mais de 1,2 milhão de horas de trabalho da equipe de engenharia da Stellantis, agregando no visual um conjunto óptico todo em LED (as lanternas têm a assinatura da bandeira dos Estados Unidos) e no desenho musculoso da carroceria, trazendo imponência em qualquer ângulo. Detalhes externos podem estar em cromado, preto e cinza ou na cor do carro, dependendo da versão.
O interior da Rampage é notado especialmente pela multimídia flutuante (12,3", a maior do segmento), acabamento em couro e Suede, som da Harman-Kardon, ar digital bizona, instrumentação digital de 10,1", carregador de celular por indução RamCharger, seis entradas USB espalhadas, sistema de conectividade Ram Connect, partida remota, sete airbags, e ESP, para dizer alguns dos itens, o habitáculo interno mantém o mesmo nível de requinte e tecnologia visto no Jeep Commander, por exemplo, com os toques da própria Ram.
Dois motores 2.0 turbo movem a nova picape "made in Brazil", importados da Itália: o MultiAir a diesel é o mesmo do Jeep Commander, com seus 170 cv/38,8 kgfm, enquanto que o Hurricane 4 a gasolina vem do Jeep Wrangler, tendo 272 cv/40,8 kgfm; ambos compartilham a transmissão automática de 9 marchas com seletor giratório no console central e tração 4x4 com reduzida. A caçamba tem volume de 980 litros, carregando 1.015 kg nas versões a diesel e 750 kg nas a gasolina.
São cinco combinações de versões e powertrain: R$ 239.990 para a Rebel a diesel, R$ 249.990 para a Rebel a gasolina ou para a Laramie a diesel, R$ 259.990 na Laramie a gasolina e R$ 269.990 na inédita R/T abastecida a gasolina. Mais de 35 acessórios genuínos Mopar podem ser instalados na Rampage. Para se ter uma noção do estrondoso sucesso que a Ram faz no Brasil, estavam previstas apenas 500 unidades da Rampage na pré-venda, todas esgotadas em apenas 28 minutos. Foram aceitos mais de 1.100 pedidos, e todos levam de brinde o pacote opcional Elite, que acrescentam à picape iluminação ambiente, som premium Harman Kardon e banco do passageiro com ajustes elétricos.
Ford Ranger 2024 chega totalmente renovada da cabeça aos pés, e cheia de tecnologia e desempenho
Hoje considerado o modelo mais vendido da Ford no Brasil após o fechamento das fábricas no país e seu consequente reposicionamento, a Ranger debuta no mercado sul-americano uma nova geração, agora mais tecnológica e com um visual cujas linhas remetem às irmãs Maverick e F-150, sem perder a capacidade e fazer jus à frase de Gilmar de Paula, engenheiro-chefe da picape média na América do Sul, durante o evento de apresentação do modelo: “A melhor Ranger de todos os tempos.”
Isso é notado no novo chassi, no desenho externo musculoso, nos faróis full-LED em forma de C, na barra que corta a grade frontal, nas novas lanternas e na tampa da caçamba com mesa de trabalho. Mas se por fora o visual soa familiar, o grande salto vai para o interior, mais refinado do que antes. Na nova Ranger, a Ford aplica telas no painel de instrumentos (8 ou 12,4") e na multimídia (vertical e sem fio para Android Auto e Apple CarPlay, de 10 ou 12"; lembrou das Ram, né!?), carregador de celular por indução, câmbio em forma de joystick, entradas USB-C, 7 airbags, acendimento automático dos faróis, controles eletrônicos de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, controle de descida e piloto automático adaptativo com stop and go, até então indisponíveis ou parcialmente entre as picapes médias.
Todas as mudanças visuais internas e externas de nada valem se não houvesse uma mudança nas motorizações diesel: saem de cena os Duratorq 2.2 e 3.2, entra o Panther 2.0 (vindo da Transit) de 170 cv/41,3 kgfm, com transmissão manual ou automática de seis marchas, para as versões XL e XLS. Mas a cereja do bolo vai para o inédito Lion 3.0 V6, de 250 cv/61,2 kgfm, associado ao câmbio automático de 10 marchas com seletor eletrônico, que equipas as opções XLT e Limited, topos de gama. Nas provas de 0 a 100 km/h, o “seis canecos” da Ranger perde para o da Amarok: 9,2 segundos da americana, contra 7,4 da alemã. A tração 4x4 possui seis modos (Normal, Eco, Escorregadio, Rebocar/Transportar, Lama/Terra e Areia), o freio de estacionamento é por comando eletrônico e o kit de preparação de reboque (até 3,1 toneladas) tem tomada elétrica de 12 pinos.
Até o momento, apenas as versões XLT e Limited, mais caras e com motor V6, tiveram início nas vendas, por R$ 289.990 e R$ 319.990, respectivamente; a. As demais com motor 2.0 estreiam a posteriori. Em apenas 24 horas depois do início da pré-venda, na quinta-feira, 22, 2 mil unidades haviam sido reservadas aos clientes brasileiros e argentinos da marca, enquanto que ao público em geral, o início será nesta segunda, dia 26.
Nissan Versa 2024 fica mais seguro e de dianteira nova
Modelo de entrada da Nissan no Brasil, o Versa chega à linha 2024 de cara nova, e porque não, com mais equipamentos, sejam eles de série ou de segurança, bom para quem busca por refinamento a bordo em um sedã de entrada, precificada em R$ 105.190 na Sense, R$ 114.290 na Advance e R$ 126.590 na Exclusive.
No novo ano modelo, o Versa estreia no país a nova leitura da grade frontal V-motion e o novo logotipo da marca. Também vem no sedã, desde a opção de entrada, com bancos dianteiros com tecnologia Zero Gravity, volante com regulagem de altura e profundidade, acionamento do motor 1.6 de até 113 cv/15,3 kgfm por botão, rodas de liga-leve, retrovisores externos com regulagem elétrica, multimídia com Android Auto e Apple CarPlay com fio, chave presencial e vidros com acionamento elétrico.
Outras mudanças foram aplicadas no novo Versa, elencando a adoção de interior preto e cinza/azul, carregador por indução a partir da intermediária, quatro entradas USB (três do tipo C), novos itens de auxílio à condução Nissan Safety Shield (alerta de colisão frontal com frenagem automática (de 5 a 80 km/h) com câmera e radar, enquanto a partir da Advance recebe visão 360, detector de movimento na traseira e, no Exclusive, alerta de atenção do motorista) e 18 porta-objetos por todo salão.
EXPRESSO MOTORIZADO
- Como o noticiário da semana foi dominado e focado nas picapes, outra que não deixou o segmento sem assunto foi a Chevrolet. Confirmada para o Brasil até o final do ano a Silverado High Country, mais refinada da linha. Provavelmente o motor será o mesmo 6.2 V8 do Camaro.
- Produto desenvolvido totalmente pela Marcopolo, o ônibus elétrico Attivi sairá para demonstrações pelo Brasil. São configurações diferenciadas e adaptáveis, capazes de atender às condições de operação e durabilidade exigidas pelas cidades brasileiras que buscam por soluções sustentáveis de mobilidade. O modelo rodou em testes por Goiânia, Salvador e Angra dos Reis.
- Jeep Renegade 2024 resolve um problema recorrente entre os usuários da versão Longitude: a falta de sistema de monitoramento de ponto cego, sensor de chuva, chave de presença com telecomando, farol alto automático e espelho retrovisor eletrocrômico. Todos esses itens, somado à detalhes escurecidos e nova cor Cinza Sting, integram um pacote opcional por R$ 5 mil adicionais aos R$ 150.990 pedidos no SUV.
- Para os amantes de duas rodas, o Festival Interlagos Motos, realizado neste fim de semana, serviu para a Honda anunciar 10 novas motocicletas nos próximos dois anos, o que permitirá fortalecer a presença em todos os segmentos e a modernização da linha de produtos. Por outro lado, a BMW Motorrad ratifica a produção nacional da scooter C 400 X, a chegada da custom R 18 em edição comemorativa aos 100 anos da marca, e a exposição de toda a linha, destacando a nova S 1000 RR.
Até a próxima semana, motorizados!
Vem ver o carro com a gente!
GUILHERME JOSÉ SILVEIRA DE SOUSA
Editor-chefe do Ver-o-Carro
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