segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Los Angeles: Ford e Coca-Cola fazem parceria em material renovável no Fusion



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 Por Imprensa Ford

A Ford e a Coca-Cola, duas das marcas mais famosas do mundo, fizeram uma parceria para o uso de material renovável no tecido do interior de um veículo. Elas exibem no Salão de Los Angeles o modelo híbrido Fusion Energi com revestimento feito de garrafas de Coca-Cola PET recicladas. O material, aplicado nos bancos, paineis de portas e no teto do veículo, é a primeira aplicação da tecnologia chamada PlantBottle em um produto além de embalagens.

"Com essa parceria, a Ford e a Coca-Cola estão mostrando o amplo potencial de aproveitamento de materiais renováveis para substituir o petróleo e outros combustíveis fósseis, reduzindo o impacto ambiental total dos futuros veículos", diz John Viera, diretor global de Sustentabilidade e Assuntos Ambientais da Ford.

A Ford Motor Company e a Coca-Cola Company estão entre as marcas mais respeitadas do mundo. Juntas, elas atendem bilhões de consumidores em mais de 200 mercados em seis continentes, o que amplia o potencial impacto positivo dessa colaboração.

A ideia surgiu no ano passado quando os times de pesquisa da Ford e da Coca-Cola se uniram para pesquisar a criação de produtos mais sustentáveis. As duas empresas usam PET - um plástico leve e durável também conhecido como politereftalato de etileno - em produtos como garrafas, tecidos e tapetes, o que abre a oportunidade de desenvolvimento conjunto para o aproveitamento desse material.

Desde 2009, quando a Coca-Cola introduziu no mercado a tecnologia PlantBottle - a primeira garrafa PET reciclável feita parcialmente de plantas -, mais de 18 bilhões dessas embalagens foram distribuídas em 28 países, gerando uma economia de mais de 400.000 barris de petróleo.

Se a Ford adotasse tecidos de PlantBottle na maioria de seus carros nos Estados Unidos, poderia substituir mais de 1.800 toneladas de materiais derivados de petróleo, economizando o equivalente a 6.000 barris de petróleo.

"Essa colaboração com a Ford mostra que a tecnologia PlantBottle pode ser aplicada em qualquer lugar onde se usa plástico PET, com uma pegada ecológica menor no planeta", diz Scott Vitters, gerente geral da plataforma PlantBottle da Coca-Cola. "Estamos satisfeitos em compartilhar essa tecnologia com a Ford e esperamos continuar a expandir a sua aplicação."

O projeto do Fusion Energi com PlantBottle é apoiado também pela World Wildlife Fund, que assessora empresas na busca de alternativas aos combustíveis fósseis.

"A parceria entre a Coca-Cola e a Ford é um grande exemplo de como a colaboração pode ajudar a impulsionar mudanças positivas em benefício do meio ambiente", diz Eron Simon, gerente de negócios e indústria, embalagem e ciência dos materiais da WWF. "Essa parceria atípica é um modelo para outros negócios e pode ter um impacto mensurável em questões ambientais críticas."

O Fusion Energi, sedã da Ford com consumo mais eficiente de combustível, foi considerado o veículo perfeito para teste do novo material. Ele tem uma autonomia de quase 1.000 km e pode rodar até 33,8 km somente no modo elétrico - gerando uma economia estimada de US$6.850 em combustível no período de cinco anos, comparado a um carro convencional. Conta também com a mais nova geração do painel SmartGauge com EcoGuide, projetado para monitorar e orientar o motorista a dirigir de modo mais eficiente.

O uso de tecidos com a tecnologia PlantBottle é mais uma inovação ambiental do Ford Fusion 2014, que já traz uma variedade de materiais sustentáveis, incluindo:

  •     forro do carpete para isolação acústica feito de jeans reciclado, com o equivalente a mais de duas calças de tamanho médio por veículo;
  •     o equivalente a 39 garrafas plásticas de 450 ml no tecido de revestimento de alguns modelos;
  •     cerca de 31.250 grãos de soja na espuma dos bancos de cada veículo. Hoje, a Ford usa espuma de soja em todos os veículos produzidos na América do Norte. Desde 2007, essa prática evitou o uso de 2.200 toneladas de petróleo e a emissão de cerca de 9.000 toneladas anuais de dióxido de carbono.

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