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Com o objetivo de orientar o consumidor e o mercado sobre
quais são os carros mais seguros à venda no País, o CESVI BRASIL, Centro de
Experimentação e Segurança Viária da MAPFRE, anuncia a primeira atualização do
Índice de Segurança, desde sua criação, em 2008. A análise classificou os
veículos mais vendidos em 2015, de acordo com a Fenabrave (Federação Nacional
da Distribuição de Veículos Automotores). Inicialmente, foram estudadas 293
versões, provenientes de 58 veículos de 14 montadoras, base que representa
cerca de 90% dos veículos novos comercializados no ano passado.
A atualização acontece para atender a demanda de mercado e a
um novo perfil de consumidor, mais informado e ciente da importância de contar
com equipamentos de segurança na hora de escolher o carro para adquirir. “Em
2008, quando criamos o Índice de Segurança, a tecnologia automotiva ainda
engatinhava. Muita coisa mudou. O sistema de freios ABS e o airbag se tornaram
itens obrigatórios, a alta tecnologia chegou aos veículos e o consumidor está
mais exigente e criterioso”, comenta Emerson Feliciano, superintendente
técnico.
Na nova versão do estudo, os veículos são classificados
numericamente, em que quanto menor for o número da nota (entre 10 e 60), melhor
a classificação, e por estrelas, (de 1 a 5), no qual quanto mais estrelas,
melhor é a posição do carro no ranking. A pontuação de cada veículo considera
pesos diferentes entre cinco grupos básicos de equipamentos de segurança
existentes nos mais modernos modelos da indústria, que são Seguranças Ativa e Passiva;
Assistências à Condução e à Segurança e Proteção ao Pedestre.
“O fato de termos dois critérios de pontuação nessa edição
do estudo – em notas e estrelas – ajuda o consumidor a entender que mesmo que
dois modelos empatem na classificação por estrelas, invariavelmente diferirão
no quesito numérico. Com isso, o Índice está mais completo e rígido”, comenta o
especialista.
No quesito Segurança Ativa são avaliados equipamentos que
visam evitar acidentes: sistemas de
antitravamento das rodas (ABS) e de assistência à frenagem (BAS); distribuição
eletrônica de frenagem (EBD) e controles eletrônicos de estabilidade (ESC) e de
tração (TCS).
Em Segurança Passiva, que tem como objetivo amenizar os
ferimentos aos ocupantes em decorrência de acidentes, foram 18 os itens
analisados, incluindo barras de proteção lateral, Isofix (acessório para
retenção de crianças no banco traseiro), encosto de cabeça para todos os
ocupantes e airbags, entre outros.
Estreante no Índice, a Assistência à Condução é uma categoria
que reúne um grupo de equipamentos que auxiliam o motorista durante a condução
do veículo, podendo ser por meio de alertas sonoros e luminosos, ou até por
imagens. Entre os 16 itens contemplados, estão detectores de faixa (sistema que
alerta o motorista em caso de sonolência ou distração ao sair repentinamente de
uma faixa), desembaçador traseiro e limitador de velocidade, entre outros.
Em Assistência à Segurança, categoria nova no Índice, foram
avaliados cinco equipamentos que alertam o motorista sobre as condições de uso
do veículo: alerta de desativação de airbag (visível), de uso de cinto de
segurança para motorista, para passageiro dianteiro, para todos os ocupantes e
detector de fadiga.
Por fim, com base na preferência do pedestre em relação aos
demais veículos no trânsito – de passeio, motocicletas e bicicletas -, segundo
o CTB (Código de Trânsito Brasileiro), o CESVI BRASIL passou a considerar a
categoria Proteção ao Pedestre como mais um novo grupo dentro do Índice de
Segurança. Neste, são considerados na análise componentes que têm o objetivo de
amenizar ferimentos às pessoas à pé em caso de atropelamento, como capô ativo
(sistema que aciona as dobradiças do capô), barras de proteção (posicionadas na
região dianteira dos veículos, evitam agravamento de danos à pessoa atropelada)
e airbag para pedestres.
Fonte: CDN –
Comunicação
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