VISITE O SITE CARPOINT NEWS: www.carpointnews.com.br
Recebi pauta da
assessoria de comunicação da Telex Soluções Auditivas, que pertence à holding
dinamarquesa William Demant, com mais de 65 anos de experiência de Brasil. O
objetivo foi o de comentar os resultados de uma pesquisa publicada pelo Worcestershire
Royal Hospital, na revista científica Otolaryngology-Head and Neck Surgery.
A pesquisa teve
por foco a condução de carros conversíveis, mas creio que possa ser
interpretada também no que diz respeito a motoristas que mantém todos os seus
vidros abertos. Os cientistas encontraram evidências de que dirigir um carro
conversível pode trazer grande ameaça à audição. A exposição prolongada ao
barulho do motor do carro e ao do vento, bem como a ruídos extremos como o som
do rádio do carro ou ao passar ao lado de ônibus, motos e caminhões, tudo remeterá
a um alto risco de perda auditiva.
O estudo registrou
e comparou efeitos do lado direito e do lado esquerdo do motorista, enquanto
dirigindo com a capota aberta e em diferentes velocidades. Verificou-se que, entre
80 e 112 km/h, atingiu-se mais de 90 decibéis – lembrando que 85 decibéis é
aceito como o limite para o risco de perda de audição. Os pesquisadores
repetiram os testes com diversos modelos de conversíveis, na mesma estrada,
local e horário – fora do período do rush – e registraram resultados parecidos,
chegando ao nível máximo de 99 decibéis. Já com o carro conversível em
movimento, mas com a capota fechada, o nível de decibéis foi bom.
Para diminuir os
níveis de ruído no carro conversível, os cientistas aconselham os motoristas a usarem
protetor auricular ou levantarem os vidros das janelas, mesmo com a capota
abaixada. Segundo eles, dessa maneira o barulho é reduzido e diminuem os riscos
de problemas de audição. Como alerta final, lembra-se que a perda auditiva tem
efeito cumulativo, o qual vai se somando ao longo do tempo. Os efeitos podem
não ser sentidos rapidamente e a percepção do dano auditivo pode vir tarde
demais.
Mesmo que o nível de
ruído ficasse sempre perto de 85 decibéis, a exposição frequente pode mesmo levar,
com o tempo, à perda permanente e irreversível da audição. Cuidado!
Mario Divo é o Diretor Executivo do ACBr – Automóvel Clube
Brasileiro e também é o Clube Correspondente da FIA – Federação
Internacional do Automóvel
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente, opine.