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O mercado de veículos seminovos e usados no Brasil mostrou força diante das dificuldades causadas pela pandemia de Coronavírus e conseguiu apresentar uma recuperação rápida a partir do segundo semestre de 2020. O estudo Performance Veículos Usados 2020 (PVU), produzido pela consultoria automotiva MegaDealer em parceria com a AutoAvaliar, maior plataforma online de vendas de veículos usados do país, revela que as concessionárias de veículos do país, em geral, superaram relativamente bem a queda dos volumes constatando um aumento significativo nas margens brutas e na velocidade do giro de estoque.
Para realizar o estudo, a equipe de Big Data da MegaDealer analisou mais de 1.700.000 dados transacionais registrados na plataforma Auto Avaliar durante o ano de 2020, permitindo robustez estatística e confiabilidade únicas sobre o mercado de carros usados no Brasil
“O momento do mercado é positivo e isso sugere uma boa oportunidade para 2021”, acredita Fabio Braga, country manager da MegaDealer no Brasil. “Cada vez mais o departamento de usados ganha relevância dentro das concessionárias. Então aqueles que conseguirem se estruturar neste setor, e trabalhar com uma estratégia focada, certamente terão bons resultados”.
De acordo com o especialista, mesmo em um momento de dificuldade causado pela pandemia, principalmente no primeiro semestre de 2020, as concessionárias brasileiras conseguiram agiram com rapidez para evitar as dificuldades de caixa e de liquidez. “O setor aprendeu muito com crises anteriores, e desde então já buscavam trabalhar de maneira mais enxuta, reduzindo custos, e isso acabou fortalecendo parte dos grupos. Até por isso o mercado brasileiro mostrou uma recuperação já no segundo semestre”.
Um dos índices que mais refletem as condições do mercado é o Giro de Estoque, que representa o período de dias entre a captação do usado e sua data de venda na concessionária. Em 2020, esta média foi de 41 dias, inferior aos 48 dias de 2019, e vale destacar que em dezembro o giro de estoque médio foi de 26 dias, refletindo um mercado aquecido, mas também a falta de veículos usados.
Ticket médio do Brasileiro cresce em 2020
Um dos reflexos da pandemia foi o aumento do preço dos veículos no Brasil, seja pela escassez de automóveis novos e usados, ou pela falta de insumos, que provocou paralisações nas linhas de produção de grandes montadoras. Desta maneira, o ticket médio do carro usado vendido em dezembro atingiu o maior valor anual, chegando a R$48.823. Em 2019, este índice apontava uma compra média de R$ 42.103 mil.
“Neste aspecto, é importante destacar ainda uma mudança de comportamento do consumidor, que, por conta da pandemia, passou a evitar o transporta público, e passaram a procurar por carros mais completos, e que oferecem mais conforto”, acredita Braga.
Chevrolet é principal alvo dos clientes da Ford
Com o anúncio de que a Ford vai interromper as suas linhas de produção no Brasil, alterando significativamente a sua participação no mercado local, agora como uma importadora, o estudo PVU revela que a Chevrolet pode ser um dos destinos favoritos dos antigos clientes da marca. Excluindo-se os 40% de proprietários “leais” que trocaram seus automóveis por outro Ford, 24% compraram carros da concorrente americana. Na sequência, aparecem Hyundai (15%), Fiat e Volkswagen (ambos com 13%)
Demanda segue aquecida em 2021, e tomada de decisão pode definir sucesso do negócio
Para o J.R. Caporal, CEO da Auto Avaliar, as dificuldades de produção impostas pelo Coronavírus devem continuar afetando o mercado em 2021, principalmente enquanto não houver uma vacinação em grande parte da população. Desta maneira, a demanda por veículos deve continuar superando a oferta, o que oferece uma série de oportunidades para o mercado.
“No fundo trabalhar com uma estratégia eficiente segue sendo fundamental para o negócio, e ter dados confiáveis para promover as análises e tomadas de decisões é muito importante”, acredita. “Por enquanto o que o mercado nos mostra é que a captação segue como uma boa oportunidade de aumento de vendas de veículos novos e ao mesmo tempo, é fundamental para a reposição do estoque. Além disso, a precificação correta de mercado, e o ajuste do giro de estoque são ações chave para maximizar ganhos na estratégia comercial”.
Fonte: G&A Comunicação Corporativa
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