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Já pensou na possibilidade de continuar rodando com um veículo mesmo com o pneu furado? Ou de adquirir um pneu com óleo de soja, derivados de beterraba, derivados de casca de arroz, entre outros como parte de sua composição? Essas tecnologias já são realidade na produção nacional de pneus, segundo a ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos), que representa 11 empresas e 21 fábricas instaladas no Brasil.
As novas tecnologias trazem benefícios diretos aos
consumidores, como a melhoria do desempenho do produto, auxílio na
economia de combustível e no acompanhamento de indicadores, como o
desgaste dos pneus. A produção de pneus também está
mais sustentável, emitindo menos gases causadores do efeito estufa.
“Nos últimos anos a indústria nacional tem investido no estudo e desenvolvimento de novos compostos para aumentar a vida útil do pneu. Se há maior vida útil, menor será o descarte, contribuindo para redução do impacto ambiental. Temos notado também o aumento da produção de veículos elétricos que trazem desafios dinâmicos, como questões relacionadas à aceleração, frenagem, peso e ruído, exigindo um produto de alta responsabilidade em segurança”, avalia Klaus Curt Müller, presidente executivo da ANIP.
Veja abaixo a relação das novas tecnologias aplicadas no setor:
1 – Auto vedação: o pneu é composto por uma
massa selante capaz de vedar perfurações de até 5mm de diâmetro
localizadas na banda de rodagem. Isto evita a perda de pressão de ar dos
pneus e permite que o veículo continue rodando.
2 – Redução do consumo de combustível:
diversas tecnologias aplicadas aos pneus, como novos compostos e
construções, têm contribuído para a redução da resistência ao rolamento
e, consequentemente, para a diminuição do consumo de
combustível e emissão de gases dos veículos - o que pode ser visto,
também, nas etiquetas do Inmetro, no momento da compra.
3 – Acompanhamento do desgaste dos pneus: a
inovação possibilita ao condutor acompanhar os níveis de profundidade do
sulco de forma simples e interativa, por meio de uma escala de medição
presente em quatro posições na raia externa
do pneu, em quatro níveis até seu limite de 1,6 mm (TWI).
4 – Melhor visualização das informações da lateral do pneu:
a técnica consiste na adição de pequenas saliências extremamente
finas à superfície da parede lateral, ampliando a área de absorção da
luz e inibindo reflexos, produzindo uma tonalidade mais intensa e
auxiliando o motorista a encontrar informações importantes
como o número de série, que identifica a semana e ano de fabricação do
produto.
5 – Materiais sustentáveis: pneus produzidos
com materiais sustentáveis em substituição a produtos minerais e
derivados de petróleo, como produtos obtidos da beterraba e o óleo de
soja. Esses materiais e tecnologias demostram os
esforços da indústria, buscando inovação no desenvolvimento de um
futuro cada vez mais sustentável.
6 – Rastreabilidade da indústria de pneus: envolve a aplicação da RFID, tecnologia de comunicação sem fio que utiliza ondas de rádio para identificação individual ao invés de ferramentas convencionais, como códigos de barras ou QR codes. É utilizada para identificação e gerenciamento individual de rastreabilidade, ajudando no controle de qualidade e na eliminação de pneus falsificados.
conteudonet.com
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