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As motos no centro da segurança viária!
Nos últimos anos,
apesar de motocicletas representarem perto de 25% da frota nacional, ao redor
de 75% das indenizações pagas envolveram motociclistas, ainda que não
necessariamente tenham sido eles os culpados pelo sinistro. Os dados do DPVAT
mostram, ainda mais, que a maior incidência de acidentes indenizados ocorreu no
período do anoitecer, entre 17 horas e 20 horas, representando 23% das indenizações.
Continuando com a
estatística recente, das indenizações pagas anualmente para acidentes com
motocicletas, ao redor de 80% referem-se a casos de invalidez permanente, sendo
que as vítimas eram em sua maioria, jovens em idade economicamente ativa (vítimas
entre 18 e 35 anos concentram cerca de metade dos acidentes fatais e dos que resultam em sequelas permanentes).
Por um lado,
dirigir com cuidado e preventivamente é uma exigência a qualquer condutor e,
tanto mais, se estiver com motocicleta. Ter educação no trânsito, evitando
rachas ou disputas sem sentido, é outra postura consequente. Usar capacete
adequado, nem é preciso citar. Mas, só isso não significa que todos os riscos
estarão gerenciados.
Há dois fatores
fundamentais que o motociclista precisa estudar e conhecer bem, em relação ao
seu equipamento: a escolha certa de pneus (segundo o tipo de uso que faz da
motocicleta) e o modelo de lâmpada que estará instalada. Neste último caso, o
mercado fornece opções com tecnologias de ponta, que são melhores e mais
seguras em relação às lâmpadas alógenas tradicionais, principalmente por
fornecer visibilidade com maior alcance, nas ruas e estradas.
Quanto aos pneus,
há um universo de informação a explorar e a melhor recomendação é que o
motociclista invista um tempo para analisar qual a opção que lhe dará mais
dirigibilidade, conforto e segurança. Certamente, o tipo de moto influenciará
nessa decisão, o tipo de solo onde regularmente passa com a moto também, mas o
“jeito próprio” de dirigir é outra variável importante, determinando se lhe
será melhor instalar pneus mais macios ou mais duros.
Uma questão sempre
presente é como dirigir a moto com o mesmo pneu, seja em dia ensolarado ou em
pista úmida (para não se falar com chuva). As fábricas oferecem pneus para
essas condições variáveis de clima, porém o condutor regular não faz a troca
segundo esse critério. Isso aumentará os riscos e, para sua segurança, voltamos
ao começo do nosso artigo: educação, cuidado redobrado e respeito.
Finalizando, um
último recado. O pior dos mundos é não respeitar as especificações dadas pelo
fabricante da moto para os pneus. Isso pode trazer desgaste imprevisível na
banda de rodagem, gerando mais custos na manutenção do equipamento e muito mais
riscos na manutenção de sua segurança. Pense nisso e proteja a sua vida!
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