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Diante
do comunicado à imprensa brasileira, emitido ontem pela entidade que
reúne as montadoras estabelecidas no país, o presidente da Abeifa –
Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de
Veículos Automotores, Marcelo Godoy, manifestou sua contrariedade a
quaisquer tentativas de aumento imediato do imposto de importação para
veículos híbridos e elétricos para 35%.
“Em
2023 foi acordado o faseamento do imposto de importação para veículos
importados eletrificados, por meio do qual em julho de 2026 a alíquota
chegará a 35%, igualando-se ao porcentual de veículos a combustão. Hoje,
a incidência do imposto é de 18% (carros elétricos), de 24% (híbridos
plug-in) e 25% (híbridos). Em julho deste ano, as alíquotas vão subir,
respectivamente, para 25%, 28% e 30%. Nossas associadas já contam com
essa previsibilidade, o que é muito salutar. É relevante ressaltar que é
imprescindível respeitar os clientes/consumidores brasileiros, que têm o
direito ao acesso e a escolha por tecnologias de ponta”, argumenta
Godoy.
A
entidade reforça o argumento de que políticas protecionistas não trazem
benefícios ao Brasil, ressaltando que nos anos 1990, não fossem a
abertura do mercado interno para veículos importados, o País não teria o
parque industrial de hoje com algumas dezenas de fabricantes. “Medidas
protecionistas ou barreiras alfandegárias artificiais são ineficazes. A
médio e longo prazos, são prejudiciais a toda a cadeia automotiva. Mas
em especial ao Brasil”, enfatiza Godoy, para quem "a indústria local
deveria se preocupar em aumentar suas exportações, ao agregar mais
tecnologias e produtividade, em lugar de restringir as importações, que
tanto contribuem para o desenvolvimento do País”.
Números de fevereiro 25
- As dez marcas filiadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas
Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, com licenciamento de
9.021 unidades, anotaram em fevereiro último aumento em suas vendas de
5,8% ante janeiro de 2025, quando foram comercializadas 8.526 unidades.
Comparado a fevereiro de 2024, a alta é de 46,8%: 9.021 unidades contra
6.147 veículos.