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Foto: Marcus Lauria
O fluido de
freio desempenha um papel fundamental para garantir a segurança e o
desempenho de um veículo. Ele tem a função de transmitir a força
aplicada pelo pedal de freio às rodas, além de servirem
para lubrificar e proteger contra a corrosão os componentes do sistema
de frenagem. Apesar da importância, uma dúvida comum é a diferença
entre diversos tipos do produto disponíveis no mercado e como escolher o
melhor fluido para cada
automóvel. Para esclarecer tais questões, Rafael Ungarato, Gerente de
Pesquisa e Desenvolvimento da Indovinya, divisão de negócios da Indorama
Ventures, explica os principais aspectos que consumidores, prestadores
de serviço e fabricantes devem
considerar.
Quais as diferenças?
Os fluidos de freio são classificados de acordo com as normas do DOT
(Department of Transportation), uma agência governamental dos Estados
Unidos que estabelece padrões de segurança para veículos e equipamentos
de transporte. Entre
os tipos mais comuns disponíveis no mercado, destacam-se os DOT 3, DOT 4
e DOT 5.1, e cada um possui atributos específicos em relação ao
desempenho e aplicação.
- O fluido de freio DOT 3 é tipicamente à base de éteres de glicol e contém aditivos que previnem ferrugem e oxidação. Trata-se de um produto mais indicado para veículos que operam em condições leves ou padrão, com um ponto de ebulição seco de pelo menos 205 °C.
- O fluido de freio DOT 4 é formulado à base de ésteres de boro. Possui um ponto de ebulição seco de 230 °C e é mais indicado para veículos de alto desempenho, onde a intensidade de frenagem elevada necessita maiores pontos de ebulição.
- O fluido de freio DOT 5.1 tem a sua formulação com base em ésteres de boro, e é mais recomendado para condições extremas de alta velocidade, temperatura e tráfego pesado, uma vez que possui um ponto de ebulição seco acima de 260 °C e menor viscosidade.
Como escolher
Apesar dessas variáveis, o tipo de fluido para freio do veículo sempre é definido por seu respectivo fabricante, que leva em conta suas características mecânicas e aplicações. Por conta disso, o manual do proprietário do carro
deve conter esse tipo de informação.
“Nenhuma
empresa automotiva recomenda misturar fluidos em um mesmo sistema de
freio. O correto é sempre usar o tipo de DOT indicado pela montadora do
automóvel e realizar a troca do volume total, e nunca fazer a
completação. A troca deve ser
realizada seguido as orientações dos fabricantes, mas de modo geral não
deve ultrapassar 12 meses, evitando assim contaminação do fluido com
água e danos aos sistemas de freios, por isso é fundamental sempre
solicitar a troca desse item de
segurança durante as revisões periódicas”, explica Ungarato.
Caso
o condutor enfrente condições extremas, como climas muito quentes ou
trajetos montanhosos, pode ser necessário um fluido com ponto de
ebulição mais elevado. "A seleção do fluido adequado envolve a
consideração de fatores como desempenho
térmico e absorção de umidade, garantindo segurança e eficiência na
frenagem. Em caso de dúvida, é recomendável consultar um especialista",
orienta o Ungarato.
Fundamento Grupo de Comunicação
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