sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Tráfego intenso faz motorista carioca redobrar atenção na manutenção dos veículos



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 Por Teia Editorial

Um levantamento realizado pelo Plano Diretor de Transportes Urbanos (PDTU) do Rio de Janeiro revelou que, na última década, o uso de veículos individuais (carros, motos e táxis) cresceu de 25,8% para 28,5%, enquanto o de transporte coletivo caiu de 74,2% para 71,5%. Como aumento de veículos nas ruas, o congestionamento passou a fazer parte da vida de milhares de motoristas que trafegam pelas ruas do Rio de Janeiro. O condutor precisa estar atento à direção para evitar acidentes, mas também deve prestar atenção em seu veículo. O desgaste do automóvel, quando transita nesse cenário, chega a ser maior do que outros que trafegam em situações menos agressivas. De acordo com Leandro Vanni, engenheiro de serviços da DPaschoal, o proprietário deve prestar atenção em alguns pontos para que a viagem seja segura, e, consequentemente, evite gastos desnecessários e problemas.

Durante o deslocamento, o motorista utiliza diversos componentes do automóvel que, se não verificados, podem causar anormalidades. O sistema de freios deve sempre estar em ordem para garantir a segurança do motorista. “Devido as constantes frenagens, utilizamos esse item muito mais que os outros componentes”, afirma Vanni.

O sistema de freios deve ser revisado periodicamente. O fluído de freio deve ser substituído a cada 10.000 quilômetros ou um ano. Porém, antes da troca total, deve ser feita uma avaliação para verificar se a substituição é realmente necessária. “Deve ser detectada também a presença de água no fluído, que causa a impressão de pedal borrachudo e oxidação prematura dos componentes do sistema”, diz Vanni. Outras formas de perceber que os freios não estão bons são: ao aciona-lo, o volante e veículo apresentam vibração e a altura do freio de mão está muito acima do banco.

O engenheiro relata que é preciso ficar atento também ao estado dos pneus do veículo. “Os pneus que rodam predominantemente dentro da cidade apresentam menor vida útil do que os de veículos que transitam em estradas. Essa redução ocorre pelo constante ‘arranca e para’ e também pela maior quantidade de curvas nos trajetos urbanos”.

O óleo do motor é muito mais exigido em situações de trânsito. O engenheiro explica que a temperatura do motor aumenta devido a pouca circulação do ar. Com base nessa informação, a tendência é o maior consumo do óleo. “O proprietário deve ficar atento ao manual do veículo, que explica as condições de troca do óleo de acordo com a utilização do carro”.

Muitos condutores utilizam diversos equipamentos eletrônicos, como rádio e conectores elétricos, ao mesmo tempo no carro. Ao contrário do que muitos motoristas se questionam, essa atitude não consome a bateria do carro. “Essa é uma dúvida muito constante, mas enquanto o carro está ligado, não ocorre o consumo da bateria”, responde Vanni.

Porém, uma atitude que pode prejudicar a bateria é “desligar e ligar” o veículo enquanto enfrenta um congestionamento. Vanni afirma que essa operação, além de consumir mais carga da bateria, prejudica o motor de partida do veículo, causando no futuro dificuldades para ligar o carro.

Ar condicionado: cuidados especiais

Com as altas temperaturas, o ar condicionado se tornou indispensável para a grande maioria dos motoristas. O uso constante desse item não prejudica o veículo, mas para garantir seu bom funcionamento, é preciso ficar atento à alguns detalhes. “Por questão de conforto e até mesmo segurança, usamos o ar condicionado praticamente em todo percurso. Para isso, devemos sempre verificar o filtro de ar condicionado, realizando sempre a higienização para evitar fungos e bactérias e, quando necessário, fazer a troca do filtro”, explica Vanni.

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