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Apesar da grande importância nas frenagens de emergência e
consequente redução de acidentes e vítimas, a disponibilidade do sistema ABS
para veículos de duas rodas ainda é bem tímida no Brasil. A afirmação está no
2° estudo sobre o tema, realizado pelo CESVI BRASIL. De acordo com o novo
levantamento, apenas 21% desses veículos possuem ABS eletrônico de série,
enquanto 10% possuem o item como opcional e 67% não possuem o sistema disponível
para compra.
Os 2% restantes são de veículos de duas rodas com ABS
mecânico nas rodas dianteiras. Um sistema baseado em alívio da pressão dos
freios através de válvulas, mas que não possui a mesma eficiência de frenagem e
tecnologia do ABS eletrônico. Neste ano o CESVI BRASIL analisou 359 versões de
motocicletas, motonetas e ciclomotores de 32 montadoras presentes no Brasil.
Esses números são um pouco maiores que os do primeiro
levantamento, realizado em 2013, onde 16% das versões possuíam o ABS eletrônico
como item de série, 7% possuíam o ABS como opcional e 74% não possuíam o ABS
disponível para compra. No levantamento de 2013 os veículos de duas rodas com
ABS mecânico representaram 3%.
O novo levantamento mostra que a categoria mais vendida do
país, representada por motocicletas de até 125 cilindradas, tem 97% das versões
sem disponibilidade de instalação do ABS, nem mesmo como opcional. Os outros 3%
são de motocicletas com ABS mecânico nas rodas dianteiras e não há nenhuma
versão com ABS eletrônico de série.
Na categoria entre 125 e 250 cilindradas, não há nenhuma
versão disponível para venda com ABS de série, apenas 1% possuem o ABS
eletrônico como opcional e 95% não possuem o sistema disponível para compra.
Entre os 4% restantes estão as versões que têm o sistema de ABS mecânico nas
rodas dianteiras.
Já entre 250 e 400 cilindradas o número de versões com ABS
eletrônico de série sobe para 5%. Na categoria acima, entre 400 e 750
cilindradas, essa porcentagem sobe para 18%. Já na categoria topo de linha, com
versões de motocicletas acima de 750 cilindradas, esse número é mais expressivo
e chega a 63%.
Nas motocicletas entre 400 e 750 cilindradas é onde se
encontra a maior porcentagem de versões com o item ABS eletrônico como opcional
- 37%. Outra categoria abordada no estudo é a de motocicletas elétricas, que
possuem desempenho tímido, tanto na questão velocidade, quanto nas vendas no
Brasil, mas que não possuem nenhuma versão com sistema antitravamento dos
freios.
“Embora a oferta do sistema tenha crescido como item de
série em 5%, ela ocorreu basicamente em categorias de altas cilindradas, que
custam mais e representam uma fatia pequena do mercado. Infelizmente, a maioria
dos motociclistas do Brasil ainda não pode contar com a eficiência e segurança do
ABS em seus veículos de duas rodas”, diz Almir Fernandes, diretor executivo do
CESVI.
Ainda segundo o executivo, “com a mídia divulgando cada vez
mais informações sobre os benefícios do ABS, a tendência é de que o consumidor
cobre cada vez mais as montadoras pela oferta do sistema, aumentando sua
popularidade e barateando seu custo”, finaliza. Todo o levantamento realizado
pelo CESVI está disponível em www.cesvibrasil.com.br.
Fonte: INFORM
Comunicação - Assessoria de Imprensa – CESVI BRASIL
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