quarta-feira, 23 de maio de 2018

Saiba como ler o rótulo da embalagem do óleo lubrificante

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Na hora de comprar lubrificante para trocar o óleo do carro, da motocicleta ou do caminhão é fundamental saber escolher o produto certo. “Assim o motorista não gasta dinheiro de forma errada e não corre o risco de danificar o motor do veículo no futuro. Por isso, é muito importante prestar atenção nas informações contidas na embalagem”, alerta Fábio Silva, coordenador Técnico da TOTAL Lubrificantes do Brasil – quarta maior companhia de petróleo e gás do mundo.

Segundo o especialista, muita gente ainda tem dúvidas sobre o que está escrito no rótulo do óleo. “As pessoas, em geral, não sabem decifrar aquelas informações contidas no frasco e normalmente escolhem o produto somente pela marca ou pelo preço. No entanto, basta seguir quatro passos para identificar o lubrificante ideal”, garante.

Primeiro, é preciso verificar qual é a linha do produto no centro do frasco. Esse dado indica a principal categoria do óleo: Passenger Car Motor Oil (PCMO), Motorcycle Oil (MCO) e Heavy Duty Motor Oil (HDMO). “No caso da TOTAL, por exemplo, as gamas Quartz, Classic e ELF Evolution são para veículos de passeio (PCMO). Já ELF MOTO se aplica a motocicletas (MCO) e Rubia abrange a linha pesada, como caminhões e ônibus (HDMO)”, explica Silva.

Cada veículo precisa de uma viscosidade de óleo específica de acordo com o tipo de motor, uso, quilometragem e temperatura ambiente. Portanto, o segundo passo é verificar a viscosidade do lubrificante por meio da classificação SAE (Sociedade dos Engenheiros Automotivos, na sigla em inglês). “Todo produto possui números junto à letra W, da palavra winter, que significa inverno em inglês. Por exemplo, na sigla 5W-40, o primeiro número indica a viscosidade do óleo em baixas temperaturas, quando o motor ainda está em repouso, enquanto o segundo número aponta a viscosidade do óleo a 100°C, quando o veículo já está em movimento. O motorista pode conferir qual é a viscosidade ideal ao consultar o manual do veículo”, afirma o especialista.

O terceiro passo é verificar o tipo do lubrificante. Para isso, é fundamental ler aquelas letras pequenas abaixo do índice SAE. É nesse local que dá para descobrir se o óleo é mineral, sintético ou semissintético e, assim, identificar qual é a composição base do produto.

Por fim, o quarto passo é verificar as especificações de aplicações. “Essa informação fica sempre no lado inferior direito da embalagem, que mostra as normas americanas API ou as normas europeias ACEA. A primeira apresenta a qualidade do óleo, que no caso dos carros leves é representada pelo conjunto de duas letras: S de service station e a letra de desempenho (L, M ou N), ou seja, quanto maior for a segunda letra, melhor é a qualidade do lubrificante. Já a ACEA avalia rigorosamente os fatores técnicos da composição”, conclui Fábio Silva.

Fonte: Assessoria de Imprensa Dezoito


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