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Na hora de comprar lubrificante para trocar o óleo do carro,
da motocicleta ou do caminhão é fundamental saber escolher o produto certo.
“Assim o motorista não gasta dinheiro de forma errada e não corre o risco de
danificar o motor do veículo no futuro. Por isso, é muito importante prestar
atenção nas informações contidas na embalagem”, alerta Fábio Silva, coordenador
Técnico da TOTAL Lubrificantes do Brasil – quarta maior companhia de petróleo e
gás do mundo.
Segundo o especialista, muita gente ainda tem dúvidas sobre
o que está escrito no rótulo do óleo. “As pessoas, em geral, não sabem decifrar
aquelas informações contidas no frasco e normalmente escolhem o produto somente
pela marca ou pelo preço. No entanto, basta seguir quatro passos para identificar
o lubrificante ideal”, garante.
Primeiro, é preciso verificar qual é a linha do produto no
centro do frasco. Esse dado indica a principal categoria do óleo: Passenger Car
Motor Oil (PCMO), Motorcycle Oil (MCO) e Heavy Duty Motor Oil (HDMO). “No caso
da TOTAL, por exemplo, as gamas Quartz, Classic e ELF Evolution são para
veículos de passeio (PCMO). Já ELF MOTO se aplica a motocicletas (MCO) e Rubia
abrange a linha pesada, como caminhões e ônibus (HDMO)”, explica Silva.
Cada veículo precisa de uma viscosidade de óleo específica
de acordo com o tipo de motor, uso, quilometragem e temperatura ambiente.
Portanto, o segundo passo é verificar a viscosidade do lubrificante por meio da
classificação SAE (Sociedade dos Engenheiros Automotivos, na sigla em inglês).
“Todo produto possui números junto à letra W, da palavra winter, que significa
inverno em inglês. Por exemplo, na sigla 5W-40, o primeiro número indica a
viscosidade do óleo em baixas temperaturas, quando o motor ainda está em
repouso, enquanto o segundo número aponta a viscosidade do óleo a 100°C, quando
o veículo já está em movimento. O motorista pode conferir qual é a viscosidade
ideal ao consultar o manual do veículo”, afirma o especialista.
O terceiro passo é verificar o tipo do lubrificante. Para isso,
é fundamental ler aquelas letras pequenas abaixo do índice SAE. É nesse local
que dá para descobrir se o óleo é mineral, sintético ou semissintético e,
assim, identificar qual é a composição base do produto.
Por fim, o quarto passo é verificar as especificações de
aplicações. “Essa informação fica sempre no lado inferior direito da embalagem,
que mostra as normas americanas API ou as normas europeias ACEA. A primeira
apresenta a qualidade do óleo, que no caso dos carros leves é representada pelo
conjunto de duas letras: S de service station e a letra de desempenho (L, M ou
N), ou seja, quanto maior for a segunda letra, melhor é a qualidade do
lubrificante. Já a ACEA avalia rigorosamente os fatores técnicos da
composição”, conclui Fábio Silva.
Fonte: Assessoria
de Imprensa Dezoito
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