segunda-feira, 4 de maio de 2009

Impostos nunca mais

Robson Alves Paulino


Com o aumento de vendas de automóveis, motos, caminhões, eletrodomésticos e materiais de construção, devido a redução de IPI concedido pela União, a Federação dos Mototaxistas e Motofretistas do Brasil (Fenamoto) está reivindicando que o governo retire as cobranças do PIS e da Cofins na distribuição e revenda de peças para motos e bicicletas. Com esse medida os mototaxistas e motofretistas querem evitar mais prejuízos e demissões diante da crise econômica. “Essa isenção não oneraria os cofres públicos e estimularia a criação de novos empregos num ramo da economia que é formado historicamente por milhões de consumidores de baixa renda”, explicou Robson Alves Paulino, presidente da Fenamoto. “Motos e bicicletas representam hoje o principal meio de transporte para essas famílias, em cidades e vilarejos espalhados por todo o Brasil”, disse.



Com uma frota de 11 milhões de motos e 30 milhões de bicicletas, segundo a Fenamoto. A tendência é que esses meios de transportes vão necessitar fazer a reposição de peças gastas em um prazo de um ano, após a compra. "Estes trabalhadores circulam até 300 quilômetros por dia e trocam as peças de seus veículos, em média, a cada dois meses de trabalho", argumentou Paulino. “Uma das particularidades do setor é o de absorver mão-de-obra de pessoas que perdem seus empregos e começam um pequeno negócio. Esta característica fomenta a economia das pequenas cidades, com a abertura de bicicletarias, oficinas de motos e vendas de peças de reposição”, exemplificou.


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