sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Vendas de consórcios disparam em 2011, mas ainda há preconceito por parte dos consumidores


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Por g6 Comunicação Corporativa
Foto: Marcus Lauria

Comprar um automóvel financiado pode custar em torno de 28% mais caro do que pelo sistema de consórcio. Isso significa, por exemplo, que, num prazo de cinco anos, o cliente pode economizar em torno de R$ 14 mil se comprar um carro com preço de R$ 31 mil pelo consórcio, em comparação com os custos que teria no financiamento tradicional.

Esta conta simples e direta vem alavancando enormemente as vendas de cotas de consórcios, especialmente na área automotiva, neste ano. De acordo com dados oficiais da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), somente as vendas de cotas de consórcios de veículos leves (automóveis, utilitários e caminhonetes) atingiram a marca de 484.100 cotas entre janeiro e julho, o que representa uma alta de 57,2% sobre o mesmo período do ano passado.

Apesar destes números positivos, ainda há preconceito por parte dos consumidores, o que impede um crescimento ainda mais acelerado do segmento. “Muita gente ainda não está fazendo a conta ou ainda não entende como funciona esta modalidade de compra. Na ponta do lápis, o consórcio é muito mais vantajoso do que um financiamento. O consórcio representa uma compra racional, planejada”, afirma Laércio Geronasso, diretor do Consórcio Tradição (www.consorciotradicao.com.br), o consórcio oficial do Grupo Effa (que representa as marcas Effa e Lifan no Brasil) e que tem uma atuação expressiva também no setor de motocicletas.

As vantagens do sistema de consórcio sobre os tradicionais financiamentos são cada vez mais claras para quem faz as contas. No caso do automóvel Lifan 320, por exemplo, cujo preço sugerido é de R$ 30.980, as prestações mensais são de R$ 827,69 num plano de financiamento com taxas de juros de 1,7% ao mês (um índice médio cobrado atualmente pelas financeiras que atuam no setor), sem entrada e com prazo de 60 meses. No consórcio, com o mesmo prazo, a prestação cai para R$ 619,01. “Esta diferença, ao final dos cinco anos, representará para o cliente um custo extra de R$ 14.235,94. Ou seja: o financiamento fica 27,8% mais caro neste exemplo”, explica Laércio Geronasso. O raciocínio vale para carros e motos de qualquer marca.

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