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Por Abeiva
Foto: Fred Fontoura/Divulgação
As empresas filiadas à Abeiva
– Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores
fecharam o mês de fevereiro com queda de 8,2% em suas vendas se comparado a
janeiro último. Foram emplacadas 10.430 unidades contra 11.367 veículos no
primeiro mês do ano. Em relação a fevereiro de 2011, foi anotada queda de
12,3%: 10.430 unidades ante os 11.895 emplacamentos de igual período de 2011.
O mercado interno, com
235.896 unidades emplacadas, também sofreu queda em fevereiro último contra
janeiro de 2012. A queda significou 6,6% [235.896 contra 252.697]. Em relação a
janeiro de 2011, o mercado interno também sofreu queda de 8,9%.
Por conta da queda de 8,2% no
mês passado, ante janeiro de 2012, as associadas à Abeiva passam a responder
por participação no mercado interno de apenas 4,42%, quando – em janeiro– era
de 4,50%. E em fevereiro de 2011, de 4,60%.
No acumulado de
janeiro-fevereiro, as associadas à Abeiva somaram 21.797 unidades emplacadas,
apenas 0,8% mais em relação a igual período de 2011 [21.622].
“O que prevíamos há três ou
quatro meses está acontecendo neste momento. O mercado interno está instável,
está sem referência de preços, com exceção dos veículos vindos do México e da
Argentina, com alíquota zero do imposto de importação e sem a alta do IPI, que
tiveram suas vendas duplicadas neste início do ano”, analisa José Luiz Gandini,
presidente da Abeiva.
Diante do fraco desempenho de
vendas das associadas à Abeiva, neste primeiro bimestre de 2012, Gandini teme
pela desestruturação da rede de concessionárias. “Tínhamos a expectativa de
encerrar com ano de 2011 com cerca de 1.100 concessionárias de veículos
importados. Estacionamos em 848 pontos de atendimento. E agora, tememos por
fechamento de algumas concessionárias e, por consequência, por queda de postos de trabalho”.
Com o desempenho comercial no
acumulado de vendas do primeiro bimestre, de apenas 21.797 unidades, o
presidente da Abeiva já anuncia a primeira revisão do número de emplacamento
para 2012. “ Em janeiro, anunciamos 160 mil unidades para este ano, queda de 20%
em relação às 199.366 unidadesemplacadas de 2011. Mas, infelizmente, com o
tratamentonão isonômico, não será possível atingir esse volume. Provavelmente,
o impacto negativo deve chegar a 40%”, lamenta Gandini.
De qualquer maneira, a Abeiva
aguarda posicionamento oficial do Governo Federal em relação ao pleito de
importações autorizadas até o volume dos últimos doze meses, retroativamente de
15 de setembro de 2011, sem o aumento dos 30 pontos percentuais do IPI –
Imposto sobre Produtos Industrializados. “Ainda confiamos no bom senso do
Governo para que possamos superar a crise e a instabilidade do mercado”,
conclui Gandini.
Flavio Padovan é eleito
presidente da Abeiva
Ao lado de Marcel Visconde
[vice-presidente] e de Ricardo Strunz [diretor financeiro], respectivamente da
Porsche e da CN Auto, Flavio Padovan [Jaguar Land Rover]assume presidência da
Abeiva.
Flavio Padovan,
58, diretor-presidente da Jaguar Land Rover, foi eleito na manhã desta
quinta-feira presidente da Abeiva – Associação Brasileira das Empresas
Importadoras de Veículos Automotores, para o biênio 2012/2013, ao lado de
Marcel Visconde, da Porsche, e de Ricardo Strunz, da CN Auto, em substituição a
José Luiz Gandini.
Formado em Administração de
Empresas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Padovan possui
vasta experiência no mercado automotivo, ocupando postos importantes em algumas
das principais montadoras do País. Atuou na Ford como Diretor de Operações de
Caminhões e como Diretor de Serviço ao Cliente, ambos com responsabilidades
pelo mercado da América do Sul.
Mais recentemente, em Junho
de 2007, Padovan assumiu o cargo de vice-presidente de Marketing e Vendas da
Volkswagen do Brasil, permanecendo até Junho de 2010, meses antes de assumir a
presidência da Jaguar Land Rover para a América Latina e Caribe, em novembro de
2010.
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