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Por Elo Assessoria e Comunicação
Os engarrafamentos em ruas, avenidas e estradas próximas a
metrópoles vão ganhando contornos de endemia urbana também em municípios de
médio porte e representam um mal à saúde não só de motoristas e passageiros. A
situação piora em feriados, quando o excesso de veículos transfere o problema
para as estradas e torna comum cenas de motoristas parados em acostamentos devido
a panes. É que congestionamentos aumentam o desgaste de peças e engrenagens dos
veículos, comprometem o funcionamento e, consequentemente, reduzem a vida útil
dos carros.
Os números provam essa lógica. Dados da Associação
Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) mostram que foram registrados
1,3 milhão de atendimentos a veículos que trafegaram em rodovias em 2011 por
pane e falha mecânica e elétrica. Mas nem precisa ir muito longe: mesmo antes
de qualquer pane, o uso excessivo de engrenagens como freio e embreagem, por
exemplo, oferece risco ao motorista.
Claro que a manutenção preventiva é fundamental para evitar
tais situações, segundo Julio Alvarez, proprietário da Arbopec Autopeças,
localizada na promissora Santos, litoral de São Paulo, que já registra
congestionamentos em horários de pico em diversos bairros. “Mas algumas
atitudes ao volante reduzem os efeitos negativos de um engarrafamento. Pequenos
vícios do motorista quando o trânsito está parado contribuem para o desgaste
das peças”.
Confira as dicas de Alvarez para preservar seu veículo e não
estragar o passeio neste feriado de Corpus Christi.
Embreagem
Muitos motoristas não percebem, mas estão com o pé viciado
no pedal da embreagem. Em trânsito muito lento, em que se alternam primeira e
segunda marcha, os motoristas vão fazendo o carro se movimentar somente com a
embreagem. Evite esse vício. Encurte o tempo do pé no pedal e deixe em ponto
morto quando o carro estiver parado.
Freio
Pastilhas de freio são naturalmente peças que sofrem muita
pressão em congestionamentos. São bastante requisitados no iritante
“para-anda-para”. Nos engarrafamentos em estradas de serra, a situação é ainda
pior. Além disso, pisar demais no freio exige mais da bateria. Quando estiver
no trânsito parado da cidade, mantenha distância suficiente do carro da frente
para não precisar usar o freio com tanta frequência e muito bruscamente. Já em
serras, prefira o freio de mão nos momentos de parada.
Motor
Só desligue o motor se o trânsito estiver realmente parado e
o veículo não for se deslocar por vários minutos. Ficar ligando e desligando o
motor sobrecarrega a bateria, aponta Julio Alvarez, da Arbopec. Isso sem dizer
que esse comportamento gasta mais combustível. Após dar partida, mantenha o
veículo ligado por pelo menos 15 minutos, tempo suficiente para que a carga
total seja reposta. IMPORTANTE: se estiver em um túnel, é melhor desligar mesmo
o carro, para evitar superaquecimento e concentração de monóxido de carbono,
que faz mal à saúde.
Bateria
Cautela ao deixar ligados som ou lanternas, ou outros
equipamentos nos momentos em que o motor estiver desligado. Som ligado por
muito tempo descarrega a bateria.
Sistema de arrefecimento
Manter o sistema de arrefecimento, ou resfriamento, do motor
em bom estado é condição essencial para fazer seu veículo sobreviver a
sucessivos congestionamentos. É um sistema responsável por manter a temperatura
do motor, evitando o superaquecimento quando o carro está parado, por exemplo.
Cumprir essa recomendação exige consulta a profissionais especializados,
oficinas e autopeças.
Revisão
Cheque sempre itens como as molas e amortecedores da
suspensão, para uma melhor dirigibilidade; luzes de freio e de ré e faróis,
cujo perfeito estado é obrigatório, sob pena de multa; palhetas de para-brisa,
que ressecam com a exposição ao sol e prejudicam visibilidade nos dias de chuva
em qualquer ocasião, seja no trânsito livre ou em congestionamentos; líquido do
reservatório para limpar o para-brisa.
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