segunda-feira, 13 de maio de 2013

Como fazer o diagnóstico para identificar problema de bomba de óleo



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 Por Verso Comunicação e Assessoria de Imprensa

Funcionando em parceria com o motor, a bomba de óleo, responsável pela lubrificação forçada de várias peças, é um componente fundamental para o funcionamento do veículo. Por isso, condutores e reparadores devem ficar atentos às peças do sistema de lubrificação. Manutenção preventiva e troca adequada de óleo, conforme recomendação da montadora, podem preservar a vida do motor e da bomba de óleo e dos componentes de lubrificação.

Componente do motor que retira o óleo do cárter e o envia para lubrificar diversas partes do motor, a bomba de óleo é um item que requer atenção especial dos motoristas na manutenção. “Não há uma quilometragem média que indica o momento de trocar a bomba de óleo, por isso, o condutor deve ficar atento aos sinais de luz de óleo piscando de maneira intermitente, principalmente, em marcha lenta e com o motor quente”, afirma Jair Silva, supervisor de serviços da Nakata, fabricante de autopeças para o mercado de reposição automotiva com uma linha completa de componentes para suspensão, transmissão, freios e motor. Segundo Silva, os sintomas podem ser indicativos de desgaste nas partes móveis do motor, como por exemplo, bronzinas de biela, mancal ou buchas. “Quando isso ocorre, o melhor diagnóstico é testar a pressão da bomba isolada do motor. Desta forma, o reparador pode fazer um diagnóstico preciso da causa”, esclarece.

Ele lembra também que os cuidados já começam no momento da troca de óleo. “A melhor solução é seguir exatamente a recomendação da montadora do veículo”, diz Silva.

Segundo o supervisor de serviços, o desgaste, geralmente, acontece na engrenagem interna, externa e na carcaça, mas pode ocorrer problema na válvula reguladora de pressão. “Válvula travada aberta por contaminação do lubrificante é muito comum. Neste caso, o motor perderá pressão de óleo, podendo fundir”, adverte. Já a válvula travada fechada pode provocar excesso de pressão e danos ao filtro de óleo. “Não é possível fazer a troca desses componentes, apenas a bomba completa”, ressalta Silva.

Dicas de instalação - Ao substituir a bomba de óleo, Silva recomenda alguns cuidados. “Antes da instalação, é preciso verificar se a bomba gira livremente”, comenta Silva. Em seguida, deve-se carregar a bomba com o mesmo óleo que será utilizado no motor, prática fundamental para a formação do selo hidráulico, pois sem ele não se consegue puxar o óleo do cárter.

Durante o procedimento de  instalação, ele indica verificar se a base de apoio da bomba está limpa e livre de riscos ou amassados, pois podem levar a vazamento ou entrada de ar. “Cheque cuidadosamente a instalação do pescador (quando aplicado), pois pode ocorrer entrada de ar, prejudicando o volume de óleo aspirado pela bomba”, afirma Silva.

O supervisor de serviços aponta ainda mais algumas dicas: “As bombas frontais só devem ser montadas ao bloco com os guias devidamente instalados e para facilitar a formação de pressão do óleo, solte ligeiramente o filtro de óleo. Quando o óleo começar a sair pelo filtro é hora de apertá-lo adequadamente e seguir em frente”.

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