quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Empresas aderem ao Airfence como forma de ampliar a segurança para motociclistas


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 Por VGCOM – Vanessa Gianellini Comunicação

À disposição para locação no Brasil, os muros de contenção Airfence fazem estreia em grande estilo, em um megateste com mais de 58 motocicletas no campo de provas da Pirelli, em Sumaré, São Paulo, no fim de agosto. Em menos de 15 dias da estreia, importantes empresas já fecharam parceria para ter nos eventos o equipamento para segurança dos motociclistas.

Conhecedores da importância de prevenir acidentes, os organizadores do evento, que contou com motocicletas de diversas marcas voltadas para todos os tipos de uso, como esportivas, big trails e custos, optaram pelo Airfence. “Felizmente, os testes com as motocicletas foram realizados sem qualquer ocorrência e o Airfence não precisou entrar em ação”, comentou Leandro Pereira, responsável pela instalação do equipamento na pista.

Os muros de contenção Airfence são fabricados sob o mais rigoroso controle de qualidade, atendem às normas internacionais de segurança e são item de uso obrigatório em competições em mais de 40 países. No Brasil, os equipamentos estão disponíveis para locação e utilização em eventos esportivos de competição, como motocross e motovelocidade, Track Days (passeios guiados em circuito fechado) e demais eventos do setor.

Piloto de testes e instrutor de pilotagem na Motors Company, Leandro Mello fechou com Léo Pereira e Cayto Trivellato, da Airfence Safety System, para a utilização do Airfence em seus cursos. Ao anunciar a parceria, Leandro Mello citou o acidente ocorrido com o piloto Marc Marquez, que caiu a mais de 300 km/h, se chocando contra o muro de proteção com o sistema Airfence. De acordo com Mello, a velocidade era tão grande que, mesmo com desaceleração gradativa, a força do impacto foi superior a 5G, limite máximo medido pelo sistema de sensores do macacão do piloto. Ele ressalta que Marquez não teve nenhuma consequência e participou da prova.

A Oficina 360 também aderiu ao Airfence e passa a usar o equipamento nos eventos de Track Day e clínicas de pilotagem. Outra parceria em favor dos praticantes de motovelocidade, foi realizada com o ex-piloto da MotoGP Alex Barros, maior piloto brasileiro de motovelocidade de todos os tempos, proprietário da Alex Barros Riding School. O Airfence será usado nos cursos e dias de treino da equipe. Já no próximo dia 22 de setembro, o Moto1000GP utilizará o equipamento na competição.

“Levados em consideração pelos promotores de eventos, os custos de locação e instalação do equipamento fazem valer e muito o investimento, quando comparados aos prejuízos causados pelos acidentes e as consequências às vítimas. Isso sem falar na prevenção e diminuição do número de fatalidades nas pistas brasileiras”, afirma André Garcia, consultor especializado em trânsito.

Há pouco tempo no circuito de Brno, na República Tcheca, em prova válida pelo Mundial de MotoGP, categoria Moto2, o piloto italiano Julian Simon passou reto em uma curva, atravessou toda a área de escape, conhecida também como “caixa de brita” e atingiu o muro de contenção instalado naquele ponto. Apesar da velocidade e do impacto, Simon nada sofreu, ele ainda pôde concluir a prova sem maiores prejuízos.

“Muito nos alegra esse caso, onde pudemos ver o Airfence salvando um piloto, ao vivo pela TV, pois, na motovelocidade e nos esportes a motor, uma fração de segundo pode alterar de forma considerável a vida dos envolvidos. Por outro lado, há algumas semanas, de maneira trágica, perdemos mais um piloto brasileiro em competições nacionais”, desabafou Léo Pereira, piloto de motovelocidade e sócio na empresa responsável pela vinda do Airfence ao Brasil.

O Airfence vem para tentar reduzir o número de acidentes, sobretudo os fatais, pois o equipamento é eficaz na prevenção de lesões causadas por impacto, contribuindo com a segurança dos profissionais envolvidos, sejam eles pilotos ou organizadores de evento.

Segundo Cayto Trivellato, sócio de Léo Pereira, “grandes eventos brasileiros de competição e outros em ascensão, que zelam pelos nomes de seus responsáveis, pelos custos das equipes e pela vida dos pilotos, bem como a dos familiares destes, devem levar em consideração como primeiro item da lista de investimentos, a segurança do circuito ou autódromo escolhido. Afinal, quanto mais mortes e acidentes na pista, menos competidores e público presente, o que ao fechar a conta, se reverte em menor renda a cada etapa e menor número de patrocinadores interessados em vincular suas marcas aquela competição”.

Há mais de 20 anos no mercado, substituindo métodos arcaicos de proteção e modernizando pistas ao redor do mundo, os muros de contenção Airfence funcionam como uma parede macia, que minimiza o choque da motocicleta e do piloto contra os limites da pista. Ele evita que todo o impacto termine nos guard rails e paredes de concreto que circundam os autódromos.  Tem como princípio básico a prevenção, sobretudo quanto à gravidade de lesões e traumas em caso de acidente. Em diversas ocasiões, o impacto contra as barreiras de proteção causam muito mais danos do que o tombo em si, que pode ocorrer após uma escorregada devido ao piso molhado ou devido a um erro no tempo de frenagem, por exemplo.

Considerado o número 1 em segurança passiva desportiva, AMA, SBK, MotoGP e FIM, são algumas das organizações e entidades que determinam a utilização do sistema Airfence em todas as suas provas. Inglaterra, EUA, Japão e Itália são apenas alguns entre os mais de 40 países, dos principais circuitos mundiais a adotarem o método de proteção. No país, a CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo) já manifestou sua aprovação ao equipamento.

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