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A bordo de duas picapes Duster
Oroch, que criou um segmento no Brasil, três aventureiros saíram da fábrica da
Renault em São José dos Pinhais (PR) em uma aventura de 30 dias que vai passar
por sete países e percorrer mais de 11 mil quilômetros rumo à Colômbia.
A expedição é capitaneada pelos
jornalistas Antonio Meira Jr. e Gustavo Acioli, além do fotógrado Eugeniusz
Kowalski. Durante o trajeto, se juntarão à expedição outros jornalistas de
diferentes países da América do Sul. A equipe de jornalistas vai registrar
todos os detalhes da aventura pelos sete países com fotos, vídeos e textos e
publicar nos canais sociais da Renault durante a viagem.
13º e 14º Dias
San Pedro de Atacama: “La frutilla del postre”
Escolhemos chegar a San Pedro de
Atacama por uma rota industrial, seguindo por caminhos utilizados por grandes
caminhões das empresas mineradoras, a partir de Baquedano, uma cidade minúscula
que abriga uma grande e curiosa estação ferroviária completamente fantasma.
Todos foram embora e o que restou são prédios, locomotivas, casas… Tudo vai aos
poucos se decompondo.
Essas ruínas são as únicas
construções que avistamos em nossa rota. O tempo todo, cruzamos caminhões
saindo e entrando nas minas de sal. Não há nada além disso, não há outros
carros pequenos, não há postos de gasolinas, cidades, nada. Rodamos duzentos e
cinquenta quilômetros aproximadamente nessas condições. Em alguns pontos, o
asfalto vira terra e também sal. É estranho e também muito bonito. O sal se
confunde com neve.
Ao se aproximar da pequena San
Pedro de Atacama vamos entendendo por que este lugar é um dos destinos mais
famosos do mundo para aventureiros. A paisagem é simplesmente incrível: belas
montanhas, vulcões com cumes cobertos de gelo, campos de capim, estranhos
bosques de árvores que crescem em meio às concentrações gigantes de sal. A
natureza aqui realmente caprichou.
Aos poucos, se embrenhando pelas
ruelas da cidade, vamos entendendo como San Pedro funciona. Tudo é bem
diferente do modo organizado que as cidades chilenas costumam ter. É desorganizado mesmo, com carros, vai-e-vem
enorme de pedestres e muitos estrangeiros. No bonito e pequeno centro
histórico, é possível visitar a bonita igrejinha de paredes largas construídas
no século 16 e circular pela Calle Caracoles, charmosa ruazinha cheia de restaurantes,
lojinhas, cafés, hoteis, albergues… À noite tudo fica mais agradável, quando os
turistas voltam dos passeios e se aglomeram no centrinho.
San Pedro é, sem dúvida, a meca do
turismo de aventura do continente. A
diversidade de sotaques e idiomas comprovam isso: ouve-se com frequência muito
inglês, francês, espanhol, português, alemão…
Em termos de beleza e exuberância,
nada se compara ao Atacama. É o lugar mais bonito pelo qual passamos. Foi no
Atacama que chegamos aos 5 mil quilômetros da Oroch Expedition. Há muito mais
pela frente, porém.
Deixamos San Pedro de Atacama para
trás e novamente seguimos rasgando o deserto que domina o norte do Chile.
Passamos o décimo quarto dia de expedição inteiramente na estrada. Dirigimos ao
todo, mais de 700 quilômetros até Arica, a maior cidade do norte chileno.
Além do calor e das praias, Arica
também guarda em seus museus algumas das múmias mais antigas do mundo.
Vestígios das antigas civilizações que povoaram a América antes de Colombo. O
Chile está acabando, deixando uma excelente boa impressão para Oroch
Expedition.
Antes de seguir, contudo,
aproveitamos para dar uma boa lavada nas nossas Oroch. Encontramos o simpático
Leonardo Belmar, dono de um lava-jato no centro de Arica. Querendo saber
detalhes dos carros, perguntou sobre motor, consumo, preço, quando chega ao
Chile, quando saímos do Brasil… Foi uma boa conversa: novamente as Oroch
ajudando a fazer amigos pela viagem. Deu tudo certo até aqui e os carros seguem
se comportando muito bem.
Fonte: Sala de Imprensa | Renault
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