sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Conheça a surpreendente tecnologia por trás da condução autônoma


VISITE O SITE CARPOINT NEWS: www.carpointnews.com.br


Com o avanço da tecnologia de condução autônoma e dos recursos para a mobilidade, questões importantes inevitavelmente surgem. Entre elas, como os motoristas passam a confiar em seus veículos autônomos já que não estarão no controle? Como os veículos se comunicarão com os motoristas para alertá-los sobre a presença de outros veículos? E quais ações os veículos tomarão depois de identificar objetos, sinais e outras infraestruturas rodoviárias, como as faixas pintadas nas pistas?  Como disse Tetsuya Iijima da Nissan, em seu artigo mais recente na plataforma Medium sobre o tema, "a aceitação social da condução autônoma é a chave para o seu futuro".

Takashi Sunda, gerente-geral adjunto do Departamento de Desenvolvimento de Tecnologia de Unidade Autônoma da Nissan, e sua equipe de engenheiros desenvolveram respostas para essas e outras questões por meio de seu trabalho sobre a tecnologia, que permite a comunicação entre motoristas e carros. Em um mundo de dispositivos pessoais onipresentes, já estamos interagindo com esse tipo de tecnologia dezenas de vezes por dia: no smartphone comtela sensível ao toque, no computador e até na máquina de café em casa. Já é uma tecnologia-chave nos carros, onde desempenha papel fundamental em painéis de instrumentos sensíveis ao toque, telas de navegadores e recursos de assistência de estacionamento.

A equipe de Sunda trabalha em uma ampla gama de novas tecnologias, que se concentram em como comunicar melhor e estabelecer a confiança entre os motoristas e seus carros. Somando-se à complexidade, os pesquisadores também devem levar em conta as muitas diferenças de gênero, idade, experiência, terreno, cultura e até mesmo as regras de trânsito de países diferentes. "Dirigir é diferente onde quer que você vá. Na França, motocicletas frequentemente atravessam rodovias, enquanto, nos EUA e Reino Unido, motoristas dirigem em lados opostos da estrada", disse. "E é por isso que é importante reunir a maior quantidade de perspectivas que for possível. Compreender e considerar as diferenças é o mais útil", completa.

A questão, então, é como dar o passo universal para construir essa confiança entre máquina e ser humano? Para Sunda, a transparência é a chave para encontrar o equilíbrio certo. À medida que a tecnologia da condução autônoma avança, a interface entre os motoristas e seus carros também deve ser mantida. Uma vez que os veículos começam a coletar mais informações em apoio às novas características da condução autônoma, os sistemas precisarão ser capazes de reconhecer e reagir a uma série de situações.

Além disso, a tecnologia também precisará comunicar rapidamente todas as informações de volta para o motorista de forma fácil de entender. A Nissan quer que até os clientes principiantes se sintam confortáveis ​​usando a direção autônoma, permanecendo tudo de forma simples. Os motoristas precisarão saber qual informação o carro está coletando e, o mais importante, o que ele fará com esses dados para assegurar uma direção segura e confortável.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente, opine.