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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) aprovou apoio de R$ 3,4 milhões e R$ 3,3 milhões para dois projetos de
redes de recarga de veículos elétricos. Os recursos serão provenientes do BNDES
Funtec, fundo não reembolsável voltado a projetos de pesquisa aplicada,
desenvolvimento tecnológico e inovação. As iniciativas foram selecionadas em
uma chamada pública realizada em 2016 e serão desenvolvidas por duas unidades
da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii): Fundação CPqD - Centro de Pesquisa e
Desenvolvimento em Telecomunicações e a Fundação Centros de Referência em
Tecnologias Inovadoras (CERTI).
O projeto do CPqD conta com investimento total de R$ 5
milhões e tem como interveniente a PHB Eletrônica Limitada, empresa brasileira
com mais de 30 anos de experiência em projetos de inovação na área de
eletrônica de potência aplicada a sistemas de energia. A iniciativa da CERTI
prevê investimento de R$ 7,5 milhões e conta com a WEG, fabricante nacional de
eletroeletrônicos de uso industrial com mais de 50 anos de mercado e que já
atua no setor de redes inteligentes e mobilidade elétrica. Os projetos dispõem
também de apoio financeiro não reembolsável da Embrapii, no valor total de R$
2,9 milhões.
As instituições desenvolverão modelos de eletropostos de
recarga lenta (8 a 16 horas), semirrápida (2 a 4 horas) e rápida (até 1 hora).
As estações poderão ser instaladas em residências, shoppings, estacionamentos,
postos de gasolinas e estradas.
BNDES e Embrapii – O apoio aos dois projetos ocorre no
âmbito dos objetivos do Acordo de Cooperação entre o BNDES e a Embrapii,
estabelecido em setembro de 2017. Seus principais objetivos são realizar o
apoio a projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação de empresas em
colaboração com institutos de pesquisas e universidades, bem como promover a
integração dos modelos de fomento à inovação.
Mercado – O segmento de veículos elétricos apresenta rápido
crescimento no mundo, tendo superado a marca de três milhões de unidades em
2017, aumento de 50% em relação a 2016. Apesar da grande quantidade, o montante
representa apenas 0,2% do total da frota mundial e está concentrado em poucos
países. A disponibilidade de uma infraestrutura de recarga é um dos principais
gargalos para o desenvolvimento do setor. Nesse sentido, as operações do BNDES
representam uma oportunidade para ampliação da frota de veículos elétricos no
país.
Impacto ambiental – As políticas públicas e as metas de
redução de emissões de gases poluentes adotadas pelos países tendem a acelerar
o processo de ampliação da frota de veículos elétricos.
Perspectiva – O setor de veículos elétricos apresenta uma
série de oportunidades de aprimoramento, tais como o desenvolvimento de
equipamentos mais compactos, de menor custo ou com maior capacidade de
armazenamento. Outras possibilidades são a geração de energia fotovoltaica,
troca de energia e programação de carregamento para horários de menor demanda
e, consequentemente, menor custo.
Fonte: Assessoria
de Imprensa BNDES
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