quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Mitos e verdades sobre catalisadores automotivos



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Item obrigatório do sistema de exaustão de um veículo, o conversor catalítico, geralmente conhecido apenas como catalisador, é uma capsula que contém um substrato, cerâmico ou metálico, com elementos ativos que promovem a reação dos gases nocivos resultantes da combustão no motor, transformando-os em água, gás carbônico e nitrogênio.

Os elementos ativos consistem nos metais preciosos Platina, Paládio e Ródio, que permitem as reações químicas para que as emissões do escapamento de um veículo sejam inofensivas.

“É preciso desmistificar qualquer ideia de que este item não é essencial, tanto para o bom funcionamento de um carro, quanto para a saúde e o meio ambiente”, afirma Cláudio Furlan, gerente de Marketing & Vendas da Umicore, empresa especialista em tecnologias para redução de emissões tóxicas e uma das principais fabricantes de catalisadores automotivos do mundo.

Mitos e verdades

    Retirar o catalisador aumenta a potência do veículo


Mito. A retirada do catalisador, além de não deixar o carro mais potente, traz problemas ao automóvel. A sua remoção desregula o sistema de injeção eletrônica e a contrapressão do sistema de escapamento. Poderá haver perda de rendimento do motor, gasto adicional de combustível, desgaste prematuro de peças e excesso de ruídos.

    Luz da injeção eletrônica acesa no painel indica falhas no catalisador

Mito. Caso a luz da injeção eletrônica acenda, representada pelo desenho de um motor amarelo, é preciso verificar problemas no sistema de escapamento, como o catalisador ou o sensor de oxigênio, mas também no sistema de alimentação do motor, como defeitos nas velas, nos cabos de velas, bobinas e bicos injetores. Para isso, é preciso realizar o protocolo OBD, ou diagnóstico a bordo, que vai ajudar a identificar o código do item com problema.

“Os veículos já são dimensionados para utilizarem o catalisador, que depende de outras peças para funcionar adequadamente. Por isso, é importante realizar a correta manutenção, conforme descrito no manual do fabricante. O uso de combustível adulterado e óleos lubrificantes inadequados ou de má procedência também podem comprometer sua eficiência e durabilidade”, explica Miguel Zoca, gerente de Aplicação do Produto da Umicore.

    Catalisadores garantem a eliminação de 98% dos gases poluentes que saem do motor

Verdade. O catalisador tem a função de converter até 98% dos gases poluentes, provenientes da combustão, como monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx) e hidrocarbonetos (HC), em substâncias inofensivas à saúde humana.

    Não é preciso fazer inspeção veicular se ela não é obrigatória

Mito. Dada à relevância da peça, o catalisador deve ser incluído entre os itens de inspeção e manutenção regular do veículo, já que o componente pode apresentar falhas e não funcionar corretamente, em virtude da má qualidade do combustível e da falha de outras peças, como por exemplo, no sistema de ignição. Por isso, a inspeção veicular é fundamental para este diagnóstico.

Fonte: Grupo Printer Comunicação

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