quarta-feira, 30 de março de 2011

Baja da FEI conquista o hepta em Piracicaba


Por Companhia da Imprensa

Após quatro dias de provas, as equipes FEI Baja 2 e FEI Baja 1 do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana) foram campeã e vice-campeã, respectivamente, da 17ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, que terminou domingo (27), em Piracicaba, São Paulo, e reuniu 62 equipes formadas por universitários de várias partes do País. Com a vitória, a FEI é heptacampeã da competição e ganhou o direito de representar o Brasil na Baja SAE Kansas, que acontecerá de 26 a 29 de maio, em Pittsburg, Kansas, Estados Unidos. Na modalidade, a FEI é tricampeã mundial (2004, 2007 e 2008), nos Estados Unidos e no ano passado comemorou o hexacampeonato (2001, 2002, 2005, 2007, 2009 e 2010) em Piracicaba. É a Instituição de ensino brasileira com a maior quantidade de títulos nacionais e internacionais no gênero de veículo. As equipes da FEI também foram as melhores em quatro dos sete quesitos avaliados pelos juízes: enduro de resistência (equipe FEI Baja 2), prova em uma pista de terra que dura quatro horas e é cheia de obstáculos, apresentação de projeto (FEI Baja 1), em que os estudantes são sabatinados pelos juízes sobre o desenvolvimento do projeto, conforto (FEI Baja 2), na qual um juiz especializado em testes de veículos dirige o baja para avaliar se o veículo é confortável ao piloto, e aceleração (FEI Baja 2), em que a pontuação é baseada no menor tempo medido pelo veículo em duas passagens por um trajeto plano e reto de 30 metros de extensão.



A equipe FEI Baja 1 faturou o 1º lugar no Prêmio Fiat Boas Práticas de Engenharia por desenvolverem o baja mais leve (149 kg) do concurso da montadora e recebeu um Ipad. Já a equipe FEI Baja 2 ficou na terceira colocação. “O desafio dos estudantes é sempre buscar aprendizado, desde a resolução de problemas e convivência em equipe até o desenvolvimento de novas tecnologias para os carros”, explica o professor Roberto Bortolussi, coordenador do curso de Engenharia Mecânica e também do projeto Baja FEI. Para o capitão da equipe FEI Baja 2, Renato Storti Lotto, 22 anos, aluno do curso de Engenharia Mecânica Automobilística, o trabalho em equipe foi determinante para o resultado alcançado. “Toda a equipe é muito unida e dedicamos muito tempo ao baja. Com esse resultado, todo o nosso esforço é recompensado”, comentou. Os bajas - A FEI levou para a competição os bajas Dipton e Zaya. No baja Dipton, os estudantes adotaram novo sistema de fixação do motor estrutural. Parte do chassi foi retirada para a colocação do motor. A mudança, que contribuiu para a redução de 3 kg, influenciou na rigidez do chassi, tornando o veículo mais leve e econômico, e com melhor desempenho em aceleração, velocidade final e frenagem. Os dois bajas possuem wireless, que permite ao piloto ter em tempo real, numa tela de LCD acoplada ao volante, obter informações como carga de bateria, tempo do motor ligado, velocidade e rotação. Na parte ecológica, a laminação do banco dos dois carros é à base de fibra de Curauá, planta da família do abacaxi originária do Pará. Além de GPS, os veículos também são equipados com sistema de telemetria, que gerencia e transfere ao box, em tempo real, informações como velocidade, rotação do motor, níveis da bateria e do tanque de combustível. Os carros estão equipados com placas para o aproveitamento de energia solar para carregar as baterias, dispensando a utilização da energia do motor. As placas levam cerca de cinco horas para ser recarregadas, com recarga após 12 horas de uso. Os faróis de lâmpadas LED também são alimentados por energia solar.

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