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Por Fiat Press
No primeiro trimestre do ano, as receitas do Grupo Fiat totalizaram €20,0
bilhões, EBIT de €895 milhões, e lucros líquidos de €379 milhões. A dívida
industrial líquida foi de €5,8 bilhões e a liquidez disponível aumentou para
€21,4 bilhões. Os lucros comerciais de €866 milhões foram €101 milhões melhores
do que o 4º trimestre de 2011 e a produção total das empresas do grupo superou
1 milhão de unidades. Os resultados
foram divulgados hoje na sede do grupo
em Turim, na Itália.
A região da América do Norte gerou
€670 milhões de lucros comerciais, ou 77% do total. A América Latina gerou €235
milhões (27%) e o Pacífico Asiático gerou €77 milhões (9%). Os negócios Marcas
de Luxo e Desempenho e Componentes contribuíram €71 milhões e €36 milhões,
respectivamente. A dívida industrial líquida foi de €5,8 bilhões (€5,5 bilhões,
ao final de 2011) sobre dispêndios de capital aumentados, com a geração de
caixa da Chrysler compensando grandemente a absorção pelo resto do Grupo,
principalmente devido a volumes reduzidos na Europa. A liquidez total
disponível melhorou para €21,4 bilhões, incluindo um total de €1,2 bilhões de
títulos emitidos durante o trimestre e €2,9 bilhões em linhas de crédito não
utilizadas. Com os resultados, o Grupo confirma suas diretrizes para o ano
todo.
As Receitas do Grupo foram de €20,2 bilhões
para o trimestre. Excluindo-se a Chrysler, as receitas líquidas foram de €8,7
bilhões, refletindo, principalmente, os declínios de volume na Europa, onde as
condições comerciais continuam fracas para carros de passageiros e veículos
comerciais leves, especialmente na Itália. As Marcas de Luxo e Desempenho
aumentaram suas receitas em 11,5% para €0,7 bilhões, e Componentes ficaram
estáveis, a €2,0 bilhões.
Os lucros comerciais para o 1º
trimestre de 2012 foram de €866 milhões. Excluindo-se a Chrysler, os resultados
comerciais ficaram em um ponto de equivalência, em comparação com um lucro de
€251 milhões no 1º trimestre de 2011. O declínio reflete, principalmente, a
redução de volume na Europa e a crescente pressão de precificação na América
Latina, e os custos de lançamento dos novos produtos Grand Siena e Chrysler,
que foram só parcialmente compensados por eficiências industriais, maior
realização das sinergias do grupo e ações de contenção de custos. Para as
Marcas de Luxo e Desempenho, os lucros comerciais aumentaram 14,5%, para €71
milhões, e para Componentes, ficaram alinhados como o ano anterior.
O EBIT (Lucros Antes de Juros e
Impostos, definidos como o resultado comercial, mais eventuais, e resultados
líquidos de investimentos) foi de €895 milhões. Excluindo-se a Chrysler, o EBIT
foi de €12 milhões. Regionalmente, para marcas do mercado em massa, os lucros
da América do Norte (NAFTA) cresceram (em bases pro-forma) mais de 80%, para
€681 milhões, impulsionados por um forte crescimento de volume, e no Pacífico
Asiático (APAC), os lucros cresceram 143%, para €85 milhões, com melhorias de
volume e de margem.
As despesas financeiras líquidas totalizaram
€375 milhões. Excluindo-se a Chrysler, as despesas financeiras líquidas foram
de €166 milhões. Os lucros antes dos impostos foram de €520 milhões. A dívida
industrial líquida, no dia 31 de março de 2012, foi de €5,8 bilhões. Para a
Fiat, excluindo-se a Chrysler, foi de €3,8 bilhões, com um aumento de €1,4
bilhões em relação ao final de 2011 (€2,4 bilhões), refletindo o impacto sobre
o capital de giro das condições comerciais na Europa e crescentes dispêndios de
capital. Liquidez total disponível, incluindo linhas de crédito comprometidas
não utilizadas de €2,9 bilhões, melhorou de €21,4 bilhões (€20,7 bilhões ao
final do ano 2011), dos quais 12 bilhões se relacionam à Fiat, excluindo-se a
Chrysler, e €9,4 bilhões à Chrysler. Os €1,2 bilhões em títulos emitidos
durante o trimestre representam mais de 80% da cobertura de vencimentos de
títulos em 2012, que se relacionam à Fiat, excluindo-se a Chrysler.
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