terça-feira, 2 de outubro de 2012

Motorista pode identificar a perda da eficiência dos amortecedores



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Por Verso Comunicação e Assessoria de Imprensa Com as oscilações e sobe e desce de terrenos irregulares, lombadas, depressões e buracos das ruas, avenidas e estradas, os amortecedores apresentam, muitas vezes, desgaste prematuro e fadiga em todos os componentes. “A partir dos 40.000 km ou qualquer mudança de comportamento do veículo é recomendado fazer a revisão a cada 10.000 km em uma oficina de confiança especializada para avaliar o estado dos amortecedores”, afirma o supervisor de serviços da Nakata, Jair Silva. O próprio motorista deve observar alterações no comportamento do veículo. Segundo Silva, os principais sinais de desgaste são perda de estabilidade em curvas, balanço excessivo nas arrancadas, freadas e quebra molas, desgaste escamado dos pneus, barulho ou ainda vazamento do fluido. “São indícios que apontam que está na hora da troca de amortecedores”, ressalta. 

Uma condução mais agressiva do motorista também interfere na durabilidade do amortecedor. Já manter o alinhamento e balanceamento das rodas em dia pode ajudar a prolongar a vida útil dos componentes. De acordo com o supervisor de serviços da Nakata, não há como aproveitar o amortecedor usado. “As peças sofrem desgaste e o componente deve ser substituído por outro novo com as mesmas características e qualidade do modelo original”, comenta Silva, ressaltando ser uma questão de segurança dos ocupantes do veículo.

Ele lembra que, ao trocar os amortecedores, o motorista deve optar por peças novas, assim é possível manter as características do veículo e garantir segurança e eficiência. “Já os amortecedores recondicionados não oferecem o mesmo desempenho porque, na maioria das vezes, é feita apenas a troca do fluido e para escoar o líquido é efetuado um furo no corpo do amortecedor”, alerta. Com este procedimento, Silva explica que todas as partículas geradas pela broca vão para o interior da peça, e em pouquíssimo tempo de uso todos os componentes internos, que já estavam com a vida útil comprometida, terão o desgaste acelerado por essas partículas. “Em outros casos, os “recondicionadores” abrem a peça, mas não fazem a substituição de componentes como selo de vedação, pistão e tubo, que também sofrem desgaste com o tempo de uso. “Somente amortecedores novos garantem a segurança”, conclui.

Para facilitar a identificação de peças de qualidade no mercado da reposição, a partir de julho de 2014, só poderão ser comercializados amortecedores com selo do Inmetro. Os amortecedores Nakata possuem dois anos de garantia ou 50.000 km. Por isso, o motorista deve exigir de seu mecânico de confiança o selo de garantia da peça que vem na embalagem. 

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