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Três novos ônibus Marcopolo Viale
BRS, movidos a hidrogênio, estão
realizando o transporte urbano na Grande São Paulo, no Corredor São
Mateus-Jabaquara (ABD), inclusive no trecho Diadema/Morumbi. Os veículos fazem
parte do pioneiro Projeto Ônibus Brasileiro a Hidrogênio.
Segundo Paulo Corso, diretor de
operações comerciais da Marcopolo, o Brasil é o primeiro país do hemisfério sul
a produzir um ônibus movido a hidrogênio. “Apenas Alemanha, Canadá, Estados
Unidos e, agora o Brasil, possuem a capacidade de produzir este tipo de
veículo. O grande destaque é que, graças ao trabalho da engenharia da
Marcopolo, o veículo tem a mesma capacidade de passageiros que um modelo
convencional a diesel, o que o diferencia de outros movidos a combustíveis
limpos, onde a capacidade é bastante reduzida”, explica o executivo.
Paulo Corso considera que o
Projeto Ônibus Brasileiro a Hidrogênio é mais um passo importante para
consolidar a vocação do país para o uso de combustíveis renováveis. “A
Marcopolo é parceira tradicional em projetos de energia limpa e procura
colaborar para um planeta mais sustentável”, acrescenta.
Lançado em novembro de 2006, o
Projeto Ônibus Brasileiro a Hidrogênio consistiu na operação e manutenção de
quatro ônibus com célula a combustível a hidrogênio. O projeto envolve ainda a
instalação de uma estação de produção de hidrogênio por eletrólise a partir da
água e abastecimento dos ônibus, além do acompanhamento e verificação do
desempenho desses veículos, no Corredor Metropolitano ABD (São Mateus -
Jabaquara).
O projeto totalmente brasileiro
foi cumprido sob contrato de pesquisa financiado pelo Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento, com recursos do Global Environment Facility –
GEF e da Agência Brasileira de Inovação - FINEP, por meio do Ministério de
Minas e Energia. O consórcio fornecedor dos veículos e da estação de produção e
abastecimento de hidrogênio é formado pelas empresas Ballard Power Systems,
EPRI International, Hydrogenics Corporation, Marcopolo, Petrobras Distribuidora
e Tuttotrasporti.
Fonte: secco@secco.com.br
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