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A Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP),
que representa a indústria de pneus e câmaras de ar instalada no Brasil,
divulga hoje o balanço setorial de janeiro a outubro de 2015. Segundo a
associação, o volume de vendas de pneus para as montadoras caiu 22,8% em
relação ao mesmo período de 2014, com destaque para o segmento de pneus de
carga, que desabou 48,3% em vendas no período - de 1,7 milhão de unidades de
pneu vendidas de janeiro a outubro de 2014 para 874 mil unidades em 2015.
No segmento de pneus de passeio, houve redução de 20,8% nas
vendas para as montadoras entre janeiro e outubro deste ano em relação ao mesmo
período de 2014, um declínio de quase 9 milhões de unidades vendidas (2014)
para 7,1 milhões (2015). Para Alberto Mayer, Presidente da ANIP, apesar de o
mercado de reposição de pneus de passeio ter crescido 16,3% em vendas no
período avaliado, este "fôlego" deve diminuir nos próximos meses.
O segmento de pneus industriais, utilizados em máquinas do
setor industrial, também apresentou queda de 26,5% nas vendas, saindo de 138
mil unidades comercializadas entre janeiro e outubro de 2014 para 109 mil
unidades no mesmo período de 2015. Para Mayer, essa redução está associada à
estagnação da indústria brasileira, o que reflete na diminuição da demanda por
esse tipo de pneu.
A análise geral dos dados dos fabricantes nacionais de pneus
indica uma queda de 1,3% nas vendas de pneus de todos os segmentos entre
janeiro e outubro de 2015 em relação ao mesmo período de 2014. Embora as vendas
no mercado de reposição tenham subido 10,5% no período, não foram suficientes
para conter a queda geral de 1,3% nas vendas de pneus, puxada especialmente
pela redução de 6,9% nas exportações e de 22,8% nas vendas para montadoras.
Os fabricantes nacionais de pneus seguem contribuindo
positivamente para a balança comercial do país. No período de janeiro a
outubro, obteve superávit de U$S 589 milhões, com um saldo de 5,1 milhões de
unidades de pneus (exportações menos importações). "Há um esforço para se
aumentar a exportação de pneus, porém a concorrência global é forte e o nosso
produto enfrenta pesada carga tributária nas importações de matérias-primas
que, somada à influência da variação cambial na composição dos preços e aos
elevados custos operacionais do país, acabam limitando a competitividade do
produto no exterior", avalia Mayer.
A necessidade de adoção de políticas que aumentem a
competitividade do setor de pneus levou a ANIP a lançar, este ano, o documento
Livro Branco da Indústria de Pneus, que contém propostas para alavancar o
crescimento do setor, como a redução do custo logístico, desoneração do
processo de logística reversa, melhor acesso a insumos essenciais para a
produção de pneus, estímulos à exportação, implantação de margem de preferência
para a indústria nacional nas compras públicas, entre outras. O documento está
disponível no site da ANIP (www.anip.org.br)
Fonte: ANIP e
Reciclanip
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