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A fábrica da GM em Joinville (SC) comemora a marca de 400
mil de motores produzidos em apenas quatro anos. A instalação é ainda uma
referência mundial em sustentabilidade e preservação do meio ambiente.
Da fábrica saem os novos motores SPE/4 1.0L e 1.4L
destinados à fábrica da GM em Gravataí (RS) para equipar o carro mais vendido
do mercado brasileiro, o Chevrolet Onix e o sedan esportivo Prisma.
O ritmo de produção de motores é intenso, com
aproximadamente 28 motores, em média, por hora. No total são aproximadamente
645 unidades por dia ou 13 mil por mês (motores e transmissões). Por ano, a
produção supera 150 mil unidades.
"A fábrica de Joinville chegou para aumentar a
autonomia da produção de motores da GM, complementando o fornecimento para o
complexo de Gravataí sem perder o nosso foco no futuro sustentável. Joinville é
um exemplo para as nossas manufaturas globalmente”, disse Marcos Munhoz,
vice-presidente da GM Mercosul.
Em março de 2014, a unidade de Joinville foi a primeira
fábrica do setor automotivo da América do Sul a conquistar a certificação
internacional de construção sustentável Leadership in Energy and Environmental
Design (Leed Gold) e a segunda a receber a certificação entre as fábricas da GM
no mundo. Em outubro do mesmo ano, atingiu o status zero resíduo para aterro,
reciclando, reusando e convertendo em energia todos os resíduos das suas
operações diárias.
A utilização de módulos fotovoltaicos, o uso racional da
água e da energia elétrica, tratamento de esgotos por meio de jardins
filtrantes e tratamento de água por osmose reversa integram alguns dos
processos relacionados à sustentabilidade.
O inédito sistema implantado em Joinville, conta com a
instalação de 1.280 módulos fotovoltaicos que ocupam uma área de 2.115 metros
quadrados, e gera energia para toda a unidade industrial. A energia gerada por
este sistema equivale ao consumo de 220 casas.
A fábrica também reutiliza 26 mil metros cúbicos de
água/ano, volume equivalente ao consumo de cerca de 100 residências.
Os jardins filtrantes ocupam uma área de 650 m² do total dos
3.500 m² ocupados pelo sistema de tratamento de efluentes e geram uma
expressiva economia de energia elétrica, - superior a 60% se comparado a uma
instalação convencional de 124 MWh/ano – deixando de gerar 3,6 toneladas de CO2
por ano, além de o custo de implementação ser bem menor que uma convencional do
mesmo porte.
A tecnologia de tratamento de água por osmose reversa produz
uma água de excelente qualidade, muitas vezes superior à da água de origem, que
permite aplicação industrial irrestrita, com baixa salinidade e condutividade e
isenta de micro-organismos. Ele permite o reuso de até 26 mil m³ por ano de
água, evitando o consumo de água potável suficiente para abastecer o
equivalente ao consumo de 100 casas populares. A água tratada com elevado teor
de pureza é utilizada para fins não potáveis, como processo industrial,
sanitários, irrigação, jardinagem e lavagem de pisos.
Fonte: GM
Mercosul
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