segunda-feira, 11 de junho de 2018

Produção de motocicletas cresce 24,3% em maio


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As fabricantes de motocicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) estão em plena recuperação dos seus volumes de produção. A exemplo dos meses anteriores, registraram crescimento no número de motocicletas fabricadas em maio: saíram das linhas de produção 96.607 unidades, alta de 24,3% sobre o mesmo mês do ano passado (77.730) e de 9,3% na comparação com abril (88.422). Já no acumulado dos cinco meses, foram produzidas 444.566 unidades, correspondendo a uma expansão de 19% sobre as 373.491 unidades do ano passado. Os dados são da Abraciclo, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.

Para Marcos Fermanian, presidente da entidade, chegar ao quinto mês consecutivo de crescimento significa que a recuperação do setor está praticamente consolidada. “O que mais assistimos neste período foi a contínua ascensão dos negócios no mercado nacional e tudo indica que as projeções serão revisadas para cima”, comenta. No início de 2018, a previsão divulgada pela entidade apontava um crescimento de 5,9% para a produção total do ano, chegando a 935 mil unidades, em comparação com as 882.876 unidades fabricadas em 2017.

A recuperação do setor também reflete nas vendas no atacado, feitas pelas fabricantes às concessionárias. Foram 87.939 motocicletas vendidas em maio, significando uma alta de 29,6% sobre o mesmo mês de 2017 (67.859) e de 12% na confrontação com abril (78.536). No acumulado, o cenário também foi de crescimento: 16,1%, sendo 400.478 motocicletas enviadas às lojas neste ano ante 345.019 em 2017.

Cinco categorias reuniram 96,2% do total de motocicletas comercializadas em maio, com as seguintes participações: Street, em primeiro lugar, com 49,7% (43.726 unidades), seguida da Trail com 22,1% (19.445), Motoneta com 15,2% (13.368), Scooter com 7,5% (6.576) e Naked com 1,7% (1.497).

Na categoria Street estão as motocicletas de baixa ou média cilindrada destinadas ao uso urbano, enquanto a Trail reúne as de baixa ou média cilindradas destinadas ao uso misto, tanto em vias pavimentadas quanto fora da estrada. Na categoria Motoneta estão os motociclos tipo underbone, de dimensões reduzidas e econômicos, que são pilotados com os condutores na posição sentada e destinam-se ao uso urbano, tendo baixa cilindrada e contando com câmbio automático ou semiautomático.

São incluídos na categoria Scooter os motociclos pilotados com o condutor na posição sentada, que possuem câmbio automático ou semiautomático e privilegiam o conforto. Na categoria Naked estão as motocicletas sem carenagem, com motor propositalmente exposto e de alto desempenho. As motocicletas desta categoria são concebidas para a utilização em terrenos pavimentados. São, enfim, semelhantes a uma motocicleta versão “Sport”, porém sem a carenagem.

Com base nos dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), as vendas no varejo totalizaram 81.238 unidades em maio, correspondendo a aumento de 2,1% sobre o mesmo mês de 2017 (79.533) e a um recuo de 1,1% na comparação com abril do presente ano (82.118).

No que diz respeito às vendas diárias, em maio a média foi de 3.868 unidades com 21 dias, representando um salto de 7% sobre o mesmo mês do ano passado (3.615), que teve 22 dias úteis. Mas na comparação com abril, houve recuo de 1,1% (3.910). No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, a média diária de vendas ficou em 3.715 unidades.

“Na primeira quinzena de maio a média diária estava acima de 4 mil motocicletas, volume que acabou caindo no fim do mês em função dos impactos da paralisação dos caminhoneiros. Mesmo assim, foi algo pontual”, diz Marcos Fermanian. De acordo com o presidente da Abraciclo, o que fica de mais importante nesta evolução constante das vendas diárias é a plena recuperação do mercado nacional de motocicletas. “Isso estanca os seguidos recuos que vinham desde 2012”, diz.

Na análise sobre as motocicletas comercializadas para outros países em maio, foi registrado volume de 5.945 unidades, representando uma alta de 37,2% sobre o mesmo mês de 2017 (4.333) e recuo de 21,6% na comparação com abril do presente ano (7.585). A Argentina liderou o ranking com 63% de participação, seguida da Colômbia e Estados Unidos (ambos com 9,3%), Austrália (5,6%) e Canadá (3,8%).

Nos cinco primeiros meses do presente ano, as exportações de motocicletas brasileiras totalizaram 37.852 unidades, correspondendo a uma elevação de 53,3% em relação às 24.686 unidades exportadas em igual período de 2017.

Fonte: SD&PRESS Consultoria

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