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Responsável por gerar a centelha que irá inflamar a mistura
ar/combustível, a vela de ignição é essencial para o funcionamento do motor. O
componente, entretanto, trabalha em condições severas estando suscetível a um
desgaste natural, que nem sempre é perceptível ao motorista. Mas, afinal, como
saber se as velas precisam ser revisadas? A NGK, marca especialista em sistemas
de ignição, aponta três sinais de que o componente precisa ser revisado.
Confira!
Falhas na partida
Falhas ou dificuldades na partida são indícios claros de
desgaste excessivo nas velas. De acordo com o consultor de Assistência Técnica
da NGK, Hiromori Mori, isso acontece porque as centelhas (faíscas) geradas
entre os eletrodos das velas de ignição provocam desgastes nos mesmos, causando
arredondamento dos componentes. “A consequência disso é a perda dos cantos
vivos dos eletrodos e um aumento da folga entre eles, o que faz com que seja
necessária uma elevação da tensão para que ocorra a centelha. Quando isso
ocorre, ultrapassando a capacidade da bobina, o veículo passa a ter
dificuldades na hora da partida”.
Perda de desempenho
A folga excessiva entre os eletrodos, causada pelo seu
desgaste, também pode levar à perda de potência do veículo. “A falha de ignição
provoca redução no desempenho do motor, além de aumentar os níveis de emissões
de gases poluentes pelo escapamento do veículo”, alerta Hiromori Mori.
Aumento do consumo de
combustível
Velas desgastadas fazem com que uma parte da mistura
ar/combustível não seja queimada de maneira adequada, elevando o consumo de gasolina
ou etanol. “Motoristas que notarem um consumo de combustível elevado devem
procurar um mecânico de confiança para inspecionar as condições das velas de
ignição”, orienta o especialista da NGK.
A manutenção periódica das velas de ignição a cada 10 mil
quilômetros, anualmente ou conforme orientação da montadora é essencial para
garantir o bom funcionamento do veículo. A falha no componente, além de
prejudicar o motor e várias outras peças, compromete ainda a qualidade do ar,
já que velas em más condições aumentam as emissões de gases poluentes. “Por
esse motivo, é importante destacar que, sempre que o motorista realizar a
inspeção da vela, deve também checar a situação de cabos e bobinas, para
garantir que todo o sistema está trabalhando adequadamente”, finaliza Hiromori
Mori.
Fonte: Printer
Press Comunicação Corporativa
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