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Na hora de comprar um carro existem diversas variáveis
que podem chamar a atenção do motorista, mas uma questão que ainda gera dúvida
é a escolha do sistema de transmissão. Por esse motivo, o CESVI BRASIL (Centro
de Experimentação e Segurança Viária pertencente ao Grupo MAPFRE), reuniu e
explicou como funcionam alguns modelos de câmbio.
No mercado, não faltam nomes e modelos diferente para
o sistema de transmissão. "Existem três tipos de câmbios mais comuns:
manual, automático e automatizado. Porém, nem todo motorista conhece ou sabe
como é o seu funcionamento", comenta Emerson Feliciano, superintendente do
CESVI/MAPFRE.
- Manual – Esse modelo de câmbio é o mais comum no mercado brasileiro. Em geral, o câmbio funciona com engrenagens de diferentes tamanhos e que representam as respectivas marchas. Essas marchas são acionadas pela alavanca do câmbio e acopladas ao motor através da embreagem. É o sistema que mais tem "interação" entre o motorista e o veículo.
- Automático – Esse câmbio se caracteriza por realizar as mudanças de marchas de forma automática, de acordo com a aceleração do veículo. Além disso, esse tipo de câmbio não utiliza embreagem e sim, um conversor de torque que é um sistema hidráulico que realiza o acoplamento do câmbio ao motor. Esse modelo de câmbio pode ter marchas de acordo com o número de engrenagens do câmbio ou pode ter características que utilizam polias cônicas, o que faz com que não exista as trocas de marcha, esse modelo é conhecido como CVT (continuous variable transmission ou transmissão de variação contínua).
- Automatizado – O sistema é bem parecido com o câmbio manual, mas dispensa o pedal da embreagem, pois faz isso de forma automatizada. Neste caso, o câmbio e a embreagem são acionados por atuadores mecânicos que fazem a função do motorista para acionar a embreagem e trocar as marchas. A diferença para o motorista está nas respostas nas trocas de marcha, o que faz com que sejam feitas de forma mais lentas quando comparadas com as trocas do câmbio automático. Vale lembrar que existem câmbios automatizados que utilizam duas embreagens, o que muda o tempo das trocas de marchas, sendo muitas vezes mais rápidas que até os câmbios automáticos.
"Antes de escolher o carro, é fundamental que o
motorista siga o seu perfil de condução, por exemplo, quem busca mais
dinamismo, sem deixar de lado o conforto, o câmbio automatizado é uma porta de
entrada para quem não quer trocar de marcha, sendo mais barata e econômica que
o câmbio automático, mas esses câmbios possuem respostas mais lentas em
retomadas e arrancadas. Para quem não abre mão de respostas mais ligeiras e
maior conforto nas trocas de marchas, a melhor opção é o câmbio automático.
", finaliza Feliciano.
Fonte: CDN
Comunicação
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