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As dezesseis marcas filiadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, com licenciamento de 2.524 unidades, anotaram em março último alta de 1,2% em relação a fevereiro de 2019, quando foram vendidas 2.495 unidades importadas. Mas ante março de 2018, quando foram comercializadas 3.457 unidades, a queda foi de 27%.
O desempenho negativo de 27% em março deste ano fez com o resultado do acumulado no primeiro trimestre do ano também fosse de queda de 11,4%.
“Mantemos esperança na retomada da economia ainda ao longo deste ano. Mas certamente nossa expectativa foi alta demais desde o princípio de dezembro último, quando – em realidade – teremos de ter paciência por mais algum tempo para resgatarmos melhor desempenho de venda de veículos importados”, analisa José Luiz Gandini, presidente da Abeifa, para quem a instabilidade da moeda norte-americana, há vários meses com tendência de alta, e falta de confiança do consumidor na economia brasileira foram determinantes no comportamento de vendas do setor no primeiro trimestre.
“Iniciamos janeiro de 2018 com o dólar cotado a R$ 3,30 e, no fim do primeiro trimestre deste ano, atingiu a casa dos R$ 3,89. Em quinze meses, o setor de veículos importados anotou um acréscimo de 17,8% em seus custos diretos”, complementa Gandini.
Além desses fatores, que dependem da credibilidade e condução das políticas públicas, outras circunstâncias compulsórias influenciam no desempenho do setor de veículos importados, como os benefícios fiscais tanto federais como estaduais para os fabricantes nacionais, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e também da base de cálculo pra o ICMS substituição tributária, na qual para os fabricantes nacionais é adotada a tabela de preço público sugerido e para os importados é utilizado um I.V.A de 41,82%, sem mencionar que até querem acabar com o livre comércio Brasil-México, quando em nossa avaliação é uma política salutar de competitividade internacional”, analisa Gandini.
O desempenho negativo de 27% em março deste ano fez com o resultado do acumulado no primeiro trimestre do ano também fosse de queda de 11,4%.
“Mantemos esperança na retomada da economia ainda ao longo deste ano. Mas certamente nossa expectativa foi alta demais desde o princípio de dezembro último, quando – em realidade – teremos de ter paciência por mais algum tempo para resgatarmos melhor desempenho de venda de veículos importados”, analisa José Luiz Gandini, presidente da Abeifa, para quem a instabilidade da moeda norte-americana, há vários meses com tendência de alta, e falta de confiança do consumidor na economia brasileira foram determinantes no comportamento de vendas do setor no primeiro trimestre.
“Iniciamos janeiro de 2018 com o dólar cotado a R$ 3,30 e, no fim do primeiro trimestre deste ano, atingiu a casa dos R$ 3,89. Em quinze meses, o setor de veículos importados anotou um acréscimo de 17,8% em seus custos diretos”, complementa Gandini.
Além desses fatores, que dependem da credibilidade e condução das políticas públicas, outras circunstâncias compulsórias influenciam no desempenho do setor de veículos importados, como os benefícios fiscais tanto federais como estaduais para os fabricantes nacionais, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e também da base de cálculo pra o ICMS substituição tributária, na qual para os fabricantes nacionais é adotada a tabela de preço público sugerido e para os importados é utilizado um I.V.A de 41,82%, sem mencionar que até querem acabar com o livre comércio Brasil-México, quando em nossa avaliação é uma política salutar de competitividade internacional”, analisa Gandini.
As cinco marcas que mais venderam, em março, foram a Kia Motors (710 unidades / -1%), Volvo (606 / +6,1%), BMW (327 / +75,8%), Land Rover (193/ +1,6%), e Suzuki (179/ +9,1%).
Produção local – Entre as associadas à Abeifa, que também têm produção nacional, BMW, CAOA Chery, Land Rover e Suzuki fecharam março último com 2.471 unidades emplacadas, total que representou alta de 5,8% em relação a fevereiro de 2019, quando totalizaram 2.335 unidades e significaram alta de 44,5% ante março de 2018, quando anotaram 1.710 unidades.
Por marcas, a CAOA Chery, com 1.414 unidades emplacadas, obteve crescimento de 7,8% ante igual período de fevereiro de 2019; a BMW, com 627 unidades, alta de 3,5%; a Land Rover, com 277, alta de 11,2% e a Suzuki, com 153 unidades licenciadas, queda de 8,9%.
Se somados os emplacamentos de unidades importadas e produzidas localmente, o ranking das cinco marcas, por volumes, indica a CAOA Chery com 1.414 unidades (só produção nacional), a BMW com 954 unidades (627 nacionais + 327 importadas), a Kia Motors com 710 veículos (só importados), a Volvo com 606 unidades (só importadas) e Land Rover com 470 veículos ( 277 nacionais e 193 importados).
Participações – Em março último, ao considerar somente os veículos importados por associadas à entidade – total de 2.524unidades -, o setor significou marketshare de 1,26%. Com 4.995 unidades licenciadas (importados + produção nacional), a participação das associadas à Abeifa foi de 2,5% do mercado total de autos e comerciais leves (199.550 unidades).
Fonte: Textofinal de Comunicação Integrada
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