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A Fundación MAPFRE divulgou, nesta quinta-feira (21), o estudo “Motociclistas na Cidade de São Paulo”, sobre o comportamento e índices de mortalidade destes condutores no trânsito na capital paulista.
Os resultados preocupam: dois em cada três motociclistas disseram ter pilotado moto por algum tempo mesmo sem ter habilitação; a maioria também admitiu não respeitar sempre o Código de Trânsito Brasileiro e circular pelos corredores (espaços entre as faixas de rolamento).
Os dados foram obtidos a partir de pesquisa quantitativa com 1.210 motociclistas e mais 40 entrevistas em profundidade. Além disso, foram entrevistados 10 técnicos de trânsito, e realizadas visitas técnicas a órgãos de trânsito que, de alguma maneira, se relacionam com o motociclismo.
A maior parte dos entrevistados utiliza a moto como ferramenta de trabalho e justifica comportamentos muitas vezes imprudentes, como exceder a velocidade, pela pressão pela pontualidade das atividades profissionais.
Os resultados preocupam: dois em cada três motociclistas disseram ter pilotado moto por algum tempo mesmo sem ter habilitação; a maioria também admitiu não respeitar sempre o Código de Trânsito Brasileiro e circular pelos corredores (espaços entre as faixas de rolamento).
Os dados foram obtidos a partir de pesquisa quantitativa com 1.210 motociclistas e mais 40 entrevistas em profundidade. Além disso, foram entrevistados 10 técnicos de trânsito, e realizadas visitas técnicas a órgãos de trânsito que, de alguma maneira, se relacionam com o motociclismo.
A maior parte dos entrevistados utiliza a moto como ferramenta de trabalho e justifica comportamentos muitas vezes imprudentes, como exceder a velocidade, pela pressão pela pontualidade das atividades profissionais.
Entre os dados apresentados, também chama atenção a preocupação dos motociclistas com a possibilidade de causar lesões a terceiros, superior a ter colisões ou queda da moto. Isso porque 45% declarou ter como maior medo atropelar um pedestre nas ruas, enquanto 28% afirmou temer colidir com veículos maiores – como ônibus e caminhões.
“Para propor soluções efetivas para a redução das mortes causadas por acidentes de trânsito, é essencial entender o comportamento de todos os agentes e suas motivações. Nossa pesquisa, oferece um ponto de partida para o desenvolvimento de ações educativas e apoio a políticas públicas”, afirma a diretora da Fundación MAPFRE no Brasil, Fátima Lima.
As características das ocorrências também foram avaliadas. Segundo a pesquisa, 65% dos acidentes acontecem durante o dia, 57% em pontos pouco movimentados e 56% com a pista seca.
Acidentes e mortes
Praticamente todos os entrevistados afirmaram ter se envolvido em acidentes, 80% deles disseram conhecer alguém que morreu no trânsito e 84% possui colega com sequelas depois de uma ocorrência com moto.
No Brasil morrem, todos os anos, cerca de 40 mil pessoas em acidentes de trânsito – desse total 33,4% são motociclistas, de acordo com o Datasus, sendo homens (89,1%%), pardos (59,8%), com idades até 35 anos (33%) e solteiros (60,32 %).
Além das perdas humanas, os socorros, internações e tratamentos dessas vítimas constituem em gastos estimados em mais de R$ 70 bilhões ao sistema de saúde, de acordo com o Instituto Brasileiro de Segurança de Trânsito (IST). Nesse contexto, as mortes em ocorrências envolvendo motocicletas superaram 120 mil, de 2007 a 2017.
“Parte do aumento de mortes pode ser explicado pelo crescimento da frota de motocicletas e motonetas, que no ano passado atingiram 27 milhões de unidades nas ruas e já representam 27% da frota total no país. Por outro lado, é preciso rever o processo de formação de condutores, além de promover ações governamentais efetivas nas áreas de educação, segurança pública e infraestrutura das vias”, analisa o diretor de Educação para o Trânsito e Fiscalização do Detran-SP, Fernando Duran Poch.
Fonte: CDN Comunicação
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