quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Duas rodas, um laço: quando a moto fortalece a relação entre pai e filho

 

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No mês dos pais, celebrar a relação entre pais e filhos ganha um significado diferente quando ela também é movida pela paixão por motocicletas. Em muitas famílias, as motos representam mais do que um simples meio de transporte e lazer, elas são um símbolo de companheirismo, aventura e amor que fortalece os laços familiares. Os passeios em duas rodas oferecem a oportunidade perfeita para compartilhar histórias, enfrentar desafios e construir memórias inesquecíveis. 

O trajeto de 100 km entre Londrina e Sertaneja, no Norte do Paraná, por exemplo, transformou-se em uma viagem especial para o pai Sérgio Cassiano Ribeiro, de 60 anos, e seu filho Sérgio Henrique Moraes Ribeiro, de 22 anos. A propriedade rural da família no pequeno município é o destino de muitos fins de semana da dupla.

Para eles, a viagem de moto cria uma conexão que vai muito além do convívio diário, onde dividem a mesma casa e comandam juntos o "Lava Rápido do Serginho". “Eu e meu pai sempre tivemos uma boa relação, mas quando estamos de moto, sentimos uma ligação diferente, algo realmente único”, destaca Henrique.

O pai traduz esse sentimento como uma realização a cada fim de semana. “A melhor coisa do mundo é passear com um grande amigo, que além de filho, é um ótimo companheiro. É um momento em que esfriamos a cabeça e relaxamos o corpo. É uma sensação de liberdade incomparável, que só a moto proporciona”, ressalta o produtor rural.

Paixão e respeito pela moto

Não foi apenas o fascínio por motocicletas que Henrique herdou do pai, Sérgio também o ensinou a respeitar a pilotagem em duas rodas. O lavador lembra de um conselho que o pai lhe deu quando ganhou sua primeira moto, aos 18 anos, e que ele carrega consigo até hoje: "Nunca queira testar a verdadeira força de uma moto, pode custar caro”, recorda.

Apesar de ambos possuírem motos de média/alta cilindrada, nos passeios há uma preocupação constante com a direção defensiva. Henrique comenta que, às vezes, seu pai lhe dá conselhos sobre a maneira de pilotar, algo que também é recíproco. “Essa troca de experiências torna nossa relação ainda mais rica”, frisa o filho.

Sérgio elogia a forma como o filho conduz a moto, sempre respeitando os limites da via e evitando abusar da potência de um modelo que entrega 600cc. “Cautela e atenção à manutenção adequada são fundamentais para garantir a segurança. Eu nunca tive problemas no trânsito ou qualquer tipo de acidente”, relata o produtor, com a autoridade de quem tem três tipos de motos na garagem: uma Honda Biz, uma Honda CG 125 e uma Honda NC 750.

Aquisição da moto em família

O modelo crossover NC 750, ano 2022, foi adquirido com a ajuda da filha Jéssica da Silva Ribeiro. “Ela foi comigo até a concessionária e na hora escolheu essa moto, que era um lançamento na época. Eu tinha ido comprar outro modelo”, lembra Sérgio, que também influenciou a filha a entrar no universo das duas rodas. No entanto, Jéssica usa sua Biz apenas para deslocamento ao trabalho em Sertaneja.

No showroom das concessionárias, é comum presenciar filhos acompanhando os pais na hora da compra, como observa Antonio Grigonis, gerente regional da Honda Blokton Londrina. 

“Esse tipo de atendimento é diferenciado, pois envolve a realização de um sonho compartilhado entre ambos. É um momento especial que permite à empresa fazer parte de uma conquista significativa na vida deles”, enfatiza o profissional, que tem em Sérgio Cassiano um de seus clientes mais fiéis.

A Blokton desenvolve um trabalho especial para identificar as características de compra dessas famílias, valorizando suas necessidades reais, oferecendo a oportunidade de test rides, e destacando as características, benefícios e vantagens das motocicletas. 

“Muitos dos nossos clientes utilizam as motocicletas para lazer, em passeios que se tornam momentos importantes de alegria, diversão e aventura. Queremos que cada compra seja uma experiência agradável, que fortaleça laços e crie histórias inspiradoras, como a de pais e filhos”, finaliza Grigonis.

 

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