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Por Alfapress Comunicações - www.alfapress.com.br
Até o fim deste ano, temos três feriados pela frente e por conta disto, as oficinas de reparação automotiva estão mais cheias. O motivo da maior movimentação, claro, é deixar a manutenção do carro em dia, antes de colocar a família a bordo e colocar o pé na estrada.
No caso dos pneus, a revisão não deve ficar restrita àquela recalibragem feita nos postos de serviços, enquanto o tanque de combustível é reabastecido. A resolução 558/80 do Contran estabelece que trafegar com pneus carecas é infração grave, com punição de cinco pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 127. Além disso, o que pouca gente se dá conta é que um acidente causado por um pneu careca ou demasiadamente descalibrado, além de todo o prejuízo material, ferimentos ou até mesmo vítimas fatais, pode acarretar a suspensão da cobertura por parte das companhias seguradoras. Para evitar esses e outros aborrecimentos, despesas e riscos desnecessários, a Bridgestone, maior fabricante de pneus do mundo, revela os sete maiores pecados contra os pneus e o que fazer para evitá-los:
1. Pressão incorreta
Rodar com o pneu abaixo da pressão indicada aumenta a área de contato com o piso, gerando um desgaste mais acelerado nos ombros do pneu (extremidades), torna a direção do veículo mais pesada e pode gerar uma eventual desagregação da rodagem (parte que toca o solo) devido ao excesso de calor gerado. Além disso, exige mais esforço do motor, fazendo com que o veículo consuma mais combustível e polua mais. Por outro lado, o excesso de pressão pode causar desgaste mais acentuado no centro da rodagem, perda de estabilidade em curvas, rachaduras na base dos sulcos, maior propensão a estouros por impacto e maior facilidade de penetração de objetos. A pressão correta é a indicada pelo fabricante do veículo e tem grande influência no comportamento dinâmico deste.
Outro ponto importante é não se esquecer de checar as condições do estepe. Além de conferir se o mesmo se encontra no lugar (há inúmeros relatos de furtos na rua, em estacionamentos ou serviços semelhantes), é importante mantê-lo pronto para o uso. Uma dica interessante é colocar até cinco libras a mais do que o normal, já que o pneu reserva nem sempre é calibrado com a mesma frequência dos pneus em uso.
2. Desgaste excessivo
No caso de chuva, a pouca ou nenhuma profundidade dos sulcos compromete o escoamento da água que fica entre o pneu e o piso, o que aumenta significativamente o risco de aquaplanagem e a perda do controle da direção por parte do motorista. A profundidade mínima dos sulcos do pneu, indicada pelos TWIs (Tread Wear Indicators), que são "ressaltos" da borracha vistos dentro dos sulcos, é de 1.6 mm de profundidade. Abaixo dessa medida, em qualquer parte dos sulcos, o pneu já passa a ser considerado "careca" e passível de autuação pelas autoridades de trânsito.
3. Riscar o pneu
Para tentar prolongar a vida útil do pneu, alguns motoristas adotam o recurso de fresar a banda de rodagem quando esta chega ou ultrapassa o limite de segurança indicado pelos TWIs (Tread Wear Indicator). A prática, mais conhecida como "riscar os pneus" é totalmente condenada pelos fabricantes, e consiste no redesenho da banda de rodagem feito por borracheiros irresponsáveis, usando para isso uma lâmina quente própria para esse fim. Ao ter retirada parte da borracha que compõe sua estrutura, deixando por vezes a lona aparente, o pneu perde sua resistência, podendo provocar seu estouro em pleno movimento.
4. Consertos inadequados
Na maioria das vezes, ao consertar um pneu furado, os borracheiros utilizam o chamado "macarrão", que é um filete de borracha introduzido por meio de uma agulha na perfuração que se quer eliminar, dispensando a desmontagem da roda. Porém, esse recurso deve ser utilizado provisoriamente e substituído pelo manchão ou plug assim que possível, pois, por tempo prolongado, o macarrão pode permitir o vazamento da pressão do pneu. Além disso, a remoção do pneu da roda para a aplicação do conserto permanente permite avaliar a real extensão do dano causado no interno do pneu. Em relação aos danos nas laterais do pneu, o mais indicado é que se substitua o componente, já que não é permitido o reparo nas laterais de pneus de passeio.
5. Não fazer a manutenção da suspensão
De nada adianta colocar pneus novinhos, se a suspensão e outras partes do veículo não estejam em bom estado. Uma suspensão mal calibrada e com peças desgastadas provoca o desalinhamento de direção, deixando o veículo instável e inseguro. Um dos sinais de que o alinhamento do veiculo não está correto e que partes da suspensão podem estar gastas ou danificadas é o desgaste irregular ou prematuro dos pneus.
6. Não efetuar o rodízio
O rodízio de pneus tem por função equalizar o desgaste e garantir uma vida longa e uniforme a eles. Deve ser realizado segundo a recomendação que consta no manual do veículo ou na falta desta a cada 8 mil quilômetros para pneus radiais e 5 mil para pneus diagonais.
7. Não alinhar e balancear as rodas
Desvios mecânicos provocam desgastes prematuros de pneus e desalinhamento de direção, deixando o veículo instável e inseguro. Deve-se alinhar o veículo quando sofrer impactos na suspensão, na troca de pneus ou quando apresentarem desgastes irregulares, quando forem substituídos componentes da suspensão, quando o veículo estiver puxando para um lado, ou a cada 10 mil km.
O desbalanceamento das rodas, além de desconforto ao dirigir, causa perda de tração, de estabilidade, desgastes acentuados em componentes mecânicos e no próprio pneu. Deve-se balancear as rodas sempre que surgirem vibrações, na troca ou conserto do pneu ou a cada 10 mil km.
Sobre a Bridgestone
Com sede em Tóquio (Japão), a Bridgestone é a maior fabricante mundial de pneus e detentora das marcas Bridgestone, Bandag, BTS e Firestone, com faturamento de US$ 33,8 bilhões em 2010. Emprega mais de 139 mil funcionários no mundo e mantém operações em 25 países. No Brasil, produz pneus para todos os segmentos em suas fábricas de Santo André (SP) e de Camaçari (BA), que juntas atingem capacidade de produção de 42 mil pneus/dia. Saiba mais em www.bridgestone.com.br.
1. Pressão incorreta
Rodar com o pneu abaixo da pressão indicada aumenta a área de contato com o piso, gerando um desgaste mais acelerado nos ombros do pneu (extremidades), torna a direção do veículo mais pesada e pode gerar uma eventual desagregação da rodagem (parte que toca o solo) devido ao excesso de calor gerado. Além disso, exige mais esforço do motor, fazendo com que o veículo consuma mais combustível e polua mais. Por outro lado, o excesso de pressão pode causar desgaste mais acentuado no centro da rodagem, perda de estabilidade em curvas, rachaduras na base dos sulcos, maior propensão a estouros por impacto e maior facilidade de penetração de objetos. A pressão correta é a indicada pelo fabricante do veículo e tem grande influência no comportamento dinâmico deste.
Outro ponto importante é não se esquecer de checar as condições do estepe. Além de conferir se o mesmo se encontra no lugar (há inúmeros relatos de furtos na rua, em estacionamentos ou serviços semelhantes), é importante mantê-lo pronto para o uso. Uma dica interessante é colocar até cinco libras a mais do que o normal, já que o pneu reserva nem sempre é calibrado com a mesma frequência dos pneus em uso.
2. Desgaste excessivo
No caso de chuva, a pouca ou nenhuma profundidade dos sulcos compromete o escoamento da água que fica entre o pneu e o piso, o que aumenta significativamente o risco de aquaplanagem e a perda do controle da direção por parte do motorista. A profundidade mínima dos sulcos do pneu, indicada pelos TWIs (Tread Wear Indicators), que são "ressaltos" da borracha vistos dentro dos sulcos, é de 1.6 mm de profundidade. Abaixo dessa medida, em qualquer parte dos sulcos, o pneu já passa a ser considerado "careca" e passível de autuação pelas autoridades de trânsito.
3. Riscar o pneu
Para tentar prolongar a vida útil do pneu, alguns motoristas adotam o recurso de fresar a banda de rodagem quando esta chega ou ultrapassa o limite de segurança indicado pelos TWIs (Tread Wear Indicator). A prática, mais conhecida como "riscar os pneus" é totalmente condenada pelos fabricantes, e consiste no redesenho da banda de rodagem feito por borracheiros irresponsáveis, usando para isso uma lâmina quente própria para esse fim. Ao ter retirada parte da borracha que compõe sua estrutura, deixando por vezes a lona aparente, o pneu perde sua resistência, podendo provocar seu estouro em pleno movimento.
4. Consertos inadequados
Na maioria das vezes, ao consertar um pneu furado, os borracheiros utilizam o chamado "macarrão", que é um filete de borracha introduzido por meio de uma agulha na perfuração que se quer eliminar, dispensando a desmontagem da roda. Porém, esse recurso deve ser utilizado provisoriamente e substituído pelo manchão ou plug assim que possível, pois, por tempo prolongado, o macarrão pode permitir o vazamento da pressão do pneu. Além disso, a remoção do pneu da roda para a aplicação do conserto permanente permite avaliar a real extensão do dano causado no interno do pneu. Em relação aos danos nas laterais do pneu, o mais indicado é que se substitua o componente, já que não é permitido o reparo nas laterais de pneus de passeio.
5. Não fazer a manutenção da suspensão
De nada adianta colocar pneus novinhos, se a suspensão e outras partes do veículo não estejam em bom estado. Uma suspensão mal calibrada e com peças desgastadas provoca o desalinhamento de direção, deixando o veículo instável e inseguro. Um dos sinais de que o alinhamento do veiculo não está correto e que partes da suspensão podem estar gastas ou danificadas é o desgaste irregular ou prematuro dos pneus.
6. Não efetuar o rodízio
O rodízio de pneus tem por função equalizar o desgaste e garantir uma vida longa e uniforme a eles. Deve ser realizado segundo a recomendação que consta no manual do veículo ou na falta desta a cada 8 mil quilômetros para pneus radiais e 5 mil para pneus diagonais.
7. Não alinhar e balancear as rodas
Desvios mecânicos provocam desgastes prematuros de pneus e desalinhamento de direção, deixando o veículo instável e inseguro. Deve-se alinhar o veículo quando sofrer impactos na suspensão, na troca de pneus ou quando apresentarem desgastes irregulares, quando forem substituídos componentes da suspensão, quando o veículo estiver puxando para um lado, ou a cada 10 mil km.
O desbalanceamento das rodas, além de desconforto ao dirigir, causa perda de tração, de estabilidade, desgastes acentuados em componentes mecânicos e no próprio pneu. Deve-se balancear as rodas sempre que surgirem vibrações, na troca ou conserto do pneu ou a cada 10 mil km.
Sobre a Bridgestone
Com sede em Tóquio (Japão), a Bridgestone é a maior fabricante mundial de pneus e detentora das marcas Bridgestone, Bandag, BTS e Firestone, com faturamento de US$ 33,8 bilhões em 2010. Emprega mais de 139 mil funcionários no mundo e mantém operações em 25 países. No Brasil, produz pneus para todos os segmentos em suas fábricas de Santo André (SP) e de Camaçari (BA), que juntas atingem capacidade de produção de 42 mil pneus/dia. Saiba mais em www.bridgestone.com.br.
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