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Por Assessoria de Imprensa - Nivaldo de Cillo
Para o presidente da ABIDIPA – Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos, Rinaldo Siqueira Campos, reduzir o "custo - Brasil" seria medida mais eficaz do que aumentar o IPI dos carros que são fabricados fora do MERCOSUL e vendidos no Brasil. De acordo com ele, esse tipo de medida protecionista oferece uma visão míope da realidade do país. "São medidas que agem como âncoras não permitindo o Brasil posicionar-se em busca de um futuro promissor, em busca do seu próprio desenvolvimento", avalia. De acordo com ele ao invés disso, o governo deveria preocupar-se com a reforma tributária, almejada há tempo pelo setor produtivo do país, o que nos fazem incapazes de competir em igualdade de condições com os produtos fabricados no exterior.
Siqueira Campos também lembra outros fatores que inviabilizam a concorrência do produto nacional com relação aos importados. A nossa logística de transporte, por exemplo, ainda guarda resquícios do século passado. "Não privilegiamos o transporte através de ferrovias e não usamos um sistema de hidrovias. Ainda apostamos, apenas, no transporte terrestre que isola metade da área territorial do país", acusa, lembrando que a região norte do Brasil ainda carece de desenvolvimento por conta dessa estratégia equivocada.
O presidente da ABIDIPA, Rinaldo Siqueira Campos, lembra ainda que a medida protecionista aos fabricantes nacionais de veículos carece, no mínimo, de uma análise mais profunda. "A rigor, nem as montadoras estabelecidas em nosso país podem ser consideradas empresas nacionais. São todas oriundas do mercado externo e que se instalaram aqui", alerta. "Nossa capacidade de competitividade é menosprezada a todo instante", provoca.
Siqueira Campos sugere que o Brasil deixe de culpar "os outros" e resolva seus problemas para que a indústria nacional consiga crescer e competir em igualdade de condições com as empresas de fora. "Só conseguiremos quando for possível diminuir nosso custo de produção e a burocracia em todas as esferas produtivas", ensina. "Como é que o produto estrangeiro, mesmo com os custos de importação, frete, transporte, ainda consegue chegar com melhor qualidade e, muitas vezes, mais barato que os produtos fabricados no país?" pergunta. "Será que o brasileiro não está sendo lesado?", conclui.
Siqueira Campos também lembra outros fatores que inviabilizam a concorrência do produto nacional com relação aos importados. A nossa logística de transporte, por exemplo, ainda guarda resquícios do século passado. "Não privilegiamos o transporte através de ferrovias e não usamos um sistema de hidrovias. Ainda apostamos, apenas, no transporte terrestre que isola metade da área territorial do país", acusa, lembrando que a região norte do Brasil ainda carece de desenvolvimento por conta dessa estratégia equivocada.
O presidente da ABIDIPA, Rinaldo Siqueira Campos, lembra ainda que a medida protecionista aos fabricantes nacionais de veículos carece, no mínimo, de uma análise mais profunda. "A rigor, nem as montadoras estabelecidas em nosso país podem ser consideradas empresas nacionais. São todas oriundas do mercado externo e que se instalaram aqui", alerta. "Nossa capacidade de competitividade é menosprezada a todo instante", provoca.
Siqueira Campos sugere que o Brasil deixe de culpar "os outros" e resolva seus problemas para que a indústria nacional consiga crescer e competir em igualdade de condições com as empresas de fora. "Só conseguiremos quando for possível diminuir nosso custo de produção e a burocracia em todas as esferas produtivas", ensina. "Como é que o produto estrangeiro, mesmo com os custos de importação, frete, transporte, ainda consegue chegar com melhor qualidade e, muitas vezes, mais barato que os produtos fabricados no país?" pergunta. "Será que o brasileiro não está sendo lesado?", conclui.
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