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Por Taller Comunicação
Ao unir férias escolares,
feriados prolongados, estradas congestionadas, viagens com lotação máxima, uso
de reboques e temperaturas elevadas, o verão é crítico para o aparecimento de
problemas em modelos automáticos. Segundo a APTTA Brasil (Associação de
Profissionais Técnicos em Transmissão Automática), o calor é o maior “inimigo”
do sistema, mas é possível mantê-lo sob controle com alguns pequenos cuidados e
hábitos corretos por parte do motorista.
Manutenção Preventiva
O primeiro passo para evitar
quebras e despesas inesperadas é manter o veículo devidamente revisado. Nos
meses quentes do ano, o sistema de arrefecimento é muito exigido e merece uma
atenção especial, principalmente o radiador. Em diversos carros e utilitários
mais novos, o componente também é responsável por refrigerar o câmbio
automático, além do motor. Os líquidos, fluidos e lubrificantes também precisam
ser checados e trocados com regularidade.
Mudança de Comportamento
Mas não adianta manter o
carro em perfeito estado e não respeitar seus limites. O motorista deve evitar
principalmente as arrancadas fortes e o excesso de carga, situações que geram
muito atrito e calor, desgastando a transmissão. Outra dica da APTTA Brasil é
prestar atenção às trocas de marchas. O ideal é sempre aliviar um pouco o pedal
do acelerador momentos antes de cada mudança, de forma a facilitar o engate
automático e poupar os componentes internos.
Condições Extremas
Se o uso severo não puder ser
evitado (como trafegar sempre com carga, rebocar barcos e trailers, morar em
regiões montanhosas ou muito quentes), uma opção que deve ser levada em conta é
instalar um segundo radiador para o câmbio automático, em complemento ao
original. Quando realizada por um profissional especializado, a adaptação
costuma ser a melhor solução para manter o sistema funcionando sempre dentro da
faixa ideal de temperatura.
Fluido é o Termômetro
Uma maneira simples de
detectar sinais de superaquecimento numa transmissão automática é analisar o
fluido. O ideal é estar parecendo com o lubrificante novo, translúcido e
mantendo a cor (geralmente vermelha ou amarela). Quando estiver marrom, é sinal
de que foi degradado pelo calor extremo. Se chegar próximo ao preto, indica a
presença de pó das embreagens, que foram queimadas. Também pode estar opaco,
indicando uma contaminação pelo líquido do radiador.
“Um teste de durabilidade
feito nos Estados Unidos anos atrás comprovou como o controle da temperatura é
fundamental para os automáticos. Quando mantiveram o sistema a 80oC, o fluido
conservou suas propriedades após mais de 80.000 km. Ao ser ensaiado a 150oC, o
lubrificante perdeu suas qualidades antes de atingir os 7.000 km, gerando
desgastes prematuros em diversos componentes internos”, destaca Carlos
Napoletano Neto, diretor técnico da APTTA Brasil.
APTTA Brasil
A APTTA Brasil (Associação de
Profissionais Técnicos em Transmissão Automática) foi criada para oferecer
suporte técnico e gerencial às oficinas especializadas em câmbios automáticos e
similares. Realiza cursos e atendimentos na sua sede ou em outros estados e
países, em parcerias com empresas e entidades.
Na sua página de internet -
www.apttabrasil.com - os reparadores encontram o maior conteúdo gratuito sobre
a tecnologia disponível em português, além de boletins periódicos exclusivos
para os associados. Também podem tirar dúvidas, agendar treinamentos e adquirir
dezenas de manuais de serviço pelo telefone (11) 2311-1928 ou e-mail
contato@apttabrasil.com.
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