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Mais do que um design completamente
novo por dentro e por fora, a Nova Saveiro, que acaba de chegar às lojas,
estreou uma cor inédita no portfólio da Volkswagen: a Azul Ravena, oferecida exclusivamente na
versão Cross da picape. Com essa novidade, a paleta de cores da Volkswagen é de
32 tonalidades no mercado nacional, considerando veículos produzidos no Brasil
e modelos importados.
“A definição da paleta de cores é
regida por uma série de fatores. Além de considerar a incidência de luz, brilho
e a possibilidade de retoque, temos que levar em conta também o comportamento
do consumidor local – daí a razão de sempre oferecer ‘tonalidades obrigatórias’
como a branca, a preta e a vermelha – e a proposta do veículo. Por isso alguns
modelos contam com cores exclusivas, especialmente os de apelo jovem ou
aventureiro – pois esse cliente costuma aceitar melhor cores mais chamativas”,
diz o diretor de Design da Volkswagen para a América do Sul, Luiz Alberto
Veiga.
O executivo explica que, sempre que
possível, a marca aproveita o lançamento de um carro para apresentar também uma
nova opção de cor. A Nova Saveiro e o Novo Gol, que trouxe o Azul Lagoon, são
alguns exemplos.
Mas o portfólio da Volkswagen no
mercado brasileiro vai muito além das cores “obrigatórias”. Considerando os
modelos nacionais e importados, a marca conta atualmente com seis variações de
pinturas sólidas, 21 opções de metálicas, três tonalidades perolizadas e duas
especiais. Isso faz com que o cliente de um veículo Volkswagen tenha à
disposição uma das paletas de cores mais completas do mercado, possibilitando
ampla personalização dos veículos da marca.
Vale ressaltar que cada linha de
produto tem sua oferta de cores estrategicamente definida. Essa é a razão de
uma cor estar disponível para determinados modelos e, para outros, não. O
Volkswagen com mais cores disponíveis no Brasil é Touareg, com 11 opções de
cores para a carroceria.
Outra forma de destacar uma nova
tonalidade é oferecê-la por tempo limitado, como a Azul Aqcua, do Novo Fox. São
as chamadas “cores de lançamento”. “Os carros-conceito também são ótimas
oportunidades. A grande maioria desses protótipos estampa uma cor inédita,
justamente para testar a reação do público com aquela tonalidade”, explica
Veiga.
O desenvolvimento das cores ocorre
paralelamente ao desenvolvimento dos próprios veículos. No geral, um carro
totalmente novo leva cerca de quatro anos para sair de um rascunho e chegar às
linhas de produção. Uma cor inédita precisa de aproximadamente dois anos para
seu desenvolvimento.
Assim como as linhas de estilo, as
cores também têm de seguir as tendências do mundo. E para conseguir isso, os
profissionais envolvidos no desenvolvimento de novas cores precisam estar
antenados com o que a moda e a arquitetura estão ditando no momento e projetar
o que estará em evidência no futuro. E mais: é preciso estar atento às
inovações dos objetos de consumo, como celulares, relógios, calçados e design
de interiores.
Normalmente, as cores dos carros
que serão ofertadas para os novos veículos começam a ser estudadas no meio do
desenvolvimento daquele veículo. Isso pode variar de acordo com o projeto.
Nessa hora, um processo fabril eficiente e o trabalho em conjunto com os
fornecedores são fundamentais para a nova proposta de cor virar realidade.
Com exceção da Fábrica de São
Carlos (SP), que é destinada à produção de motores, as unidades da Anchieta
(SP), de Taubaté (SP) e de São José dos Pinhais (PR) contam com a área de
pintura.
Fonte: Volkswagen do Brasil - Assuntos Corporativos e Relações com
a Imprensa
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