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Localizada em Baden-Wüttemberg, no sul da Alemanha,
Stuttgart é a sexta maior cidade do país e conta com museus automobilísticos
que são espetaculares do lado de fora e dinâmicos por dentro. Tanto o da
Mercedes-Benz quanto o da Porsche encantam o visitante por meio de sua
arquitetura e exposições fascinantes que acolhem.
Partindo do topo do prédio do Museu Mercedes-Benz, em forma
de trevo, a exposição segue uma hélice que se estende por todos os nove
andares. A cada piso, o visitante trilha o caminho da história do automóvel. Ao
longo das sete “Salas do Mito”, a trajetória da Mercedez-Benz é narrada de 1886
até os dias atuais por meio de 160 veículos e outras 1.500 peças à mostra.
Internamente, a conexão entre os espaços ocorre por meio de
rampas, as quais representam o desenvolvimento da empresa espelhado na história
mundial. As salas de coleções exibem as peças da exposição em contextos
temáticos, como na “Galeria das Viagens” e na “Galeria dos Nomes”, que
apresentam veículos de celebridades e famosos. Essas duas rotas levam à unidade
Silverpfeil – Corridas e Recordes, na qual lendários carros de corrida, como o
Phönix, o Blitzen-Benz e, claro, o Silverpfeil, podem ser vistos em uma pista
elevada para corridas.
Por sua vez, o Museu Porsche reúne mais de 80 veículos e 200
peças numa área de 5.600 m². Sobre três colunas em V, o prédio futurístico dá a
impressão de avançar sobre o chão. Na Praça Porsche, em frente ao museu, os
olhos se voltam para a Inspiration 911, uma escultura de 24 metros de altura
cujas estruturas de sustentação são coroadas por modelos Porsche 911 fabricadas
em diversos anos. Um tour cronológico mostra a história dos produtos da
empresa, complementado por setores temáticos especiais, como o de atividades
esportivas da companhia.
Um dos pontos altos deste museu é a nova estrutura do
Porsche 64, o primeiro modelo construído pela marca, e também os modelos 356 e
911. Logo na entrada, encontra-se a Oficina do Museu, onde estão expostas peças
de veículos de corrida e competição que ainda são pilotados quando participam
de corridas históricas. Os visitantes podem ver os mecânicos trabalhando nos
clássicos da Porsche por meio de uma parede de vidro. Ao fim da exposição, a
“Porsche Touchwall” permite interatividade na busca e pesquisa sobre a história
da empresa.
A variedade arquitetônica de Stuttgart não está representada
somente pelos museus automobilísticos. A Fernsehturm (1956) – vista de quase
qualquer ponto do centro – é símbolo da cidade e a primeira do tipo em todo o
mundo. Pioneira, a torre de televisão é considerada como obra estética e
arquitetônica com a vista única proporcionada por sua plataforma de dois
andares. Já Weissenhofsiedlung (1927) é considerada uma das mais significativas
obras da Nova Arquitetura e detém, desde 2016, o título de Patrimônio Mundial
da Unesco. Junto à Praça do Palácio (Schlossplatz) encontra-se um cubo de vidro
ultramoderno, o Kunstmuseum Stuttgart (2005), Museu de Arte de Stuttgart. O
cubo de vidro envolve um cubo de pedra iluminado à noite, que cobre parte da
área de exposição. A Biblioteca Municipal, Stadtbibliothek (2011) – é segundo
cubo da cidade. O monolito que durante o dia é sisudo e cinza, à noite emana
uma luz azul. Seu interior é futurístico, com inúmeras escadas e estantes que
se cruzam como num labirinto.
Fonte: Alexandre
Saldanha - Baobá Comunicação
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