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A produção de motocicletas fechou 2018 em alta, seguindo a curva de crescimento registrada durante todo o ano. De acordo com dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo, de janeiro a dezembro do ano passado foram fabricadas 1.036.846 unidades no Polo Industrial de Manaus – PIM. O volume representa alta de 17,4% em relação ao total de 2017, quando saíram das linhas de produção 882.876 motocicletas.
O resultado do ano, segundo Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, é reflexo da retomada da confiança por parte do consumidor, da recuperação econômica e do aumento da oferta de crédito, além do número significativo de lançamentos de novos modelos pelas fabricantes de motocicletas.
“O volume final ficou bem próximo da nossa projeção revisada, que era de 1.035.000 unidades e crescimento de 17,2%, demonstrando o otimismo da entidade em relação ao setor e a recuperação do cenário econômico no País”, diz Fermanian.
De acordo com os dados da Abraciclo, somente em dezembro foram produzidas 67.812 motocicletas, volume 1,7% inferior ao registrado no mesmo período em 2017 (69.008 unidades). Em comparação a novembro de 2018, a queda foi de 24,7% (90.108 unidades).
Para 2019, conforme o executivo, o setor projeta a produção de 1.080.000 unidades, o que significará uma alta de 4,2% sobre as 1.036.846 unidades fabricadas em 2018. “Estamos confiantes no aumento dos negócios, mas é necessário aguardar os impactos das medidas que serão implementadas pelo novo governo”, diz.
VENDAS NO ATACADO
As vendas do atacado – das fabricantes para as concessionárias – acompanharam o crescimento da produção, fechando 2018 com uma alta de 17,6% em relação a 2017. De janeiro a dezembro do ano passado, 957.617 unidades foram comercializadas, ante 814.573 unidades de 2017.
Em dezembro foram vendidas 66.915 motocicletas no atacado, volume 2,4% inferior ao mesmo mês de 2017 (68.534 unidades) e 23,1% menor do que o comercializado em novembro de 2018 (87.041 unidades). O resultado do ano, segundo Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, é reflexo da retomada da confiança por parte do consumidor, da recuperação econômica e do aumento da oferta de crédito, além do número significativo de lançamentos de novos modelos pelas fabricantes de motocicletas.
“O volume final ficou bem próximo da nossa projeção revisada, que era de 1.035.000 unidades e crescimento de 17,2%, demonstrando o otimismo da entidade em relação ao setor e a recuperação do cenário econômico no País”, diz Fermanian.
De acordo com os dados da Abraciclo, somente em dezembro foram produzidas 67.812 motocicletas, volume 1,7% inferior ao registrado no mesmo período em 2017 (69.008 unidades). Em comparação a novembro de 2018, a queda foi de 24,7% (90.108 unidades).
Para 2019, conforme o executivo, o setor projeta a produção de 1.080.000 unidades, o que significará uma alta de 4,2% sobre as 1.036.846 unidades fabricadas em 2018. “Estamos confiantes no aumento dos negócios, mas é necessário aguardar os impactos das medidas que serão implementadas pelo novo governo”, diz.
VENDAS NO ATACADO
As vendas do atacado – das fabricantes para as concessionárias – acompanharam o crescimento da produção, fechando 2018 com uma alta de 17,6% em relação a 2017. De janeiro a dezembro do ano passado, 957.617 unidades foram comercializadas, ante 814.573 unidades de 2017.
DESEMPENHO POR CATEGORIA
Ao todo, em 2018 foram comercializadas no atacado 484.182 motocicletas da categoria Street, volume 16,6% maior do que o registrado em 2017 (415.225 unidades). A categoria que mais cresceu, no entanto, foi a Motoneta, com alta de 26,6% (142.835 unidades) em relação a 2017 (112.796 unidades). As demais categorias também acompanharam a curva de crescimento com aumentos de 15,7% na Trail (201.145 unidades), 15,3% na Scooter (67.183 unidades) e 16,9% na Naked (22.670 unidades).
A categoria Street manteve, em 2018, a maior participação em relação às demais, representando 50,6% das vendas no atacado, seguida pela Trail com 21% e pela Motoneta, que ampliou sua fatia para 14,9%. Na sequência, ficaram a Scooter (7%) e a Naked (2,4%).
VENDAS NO VAREJO
Com base nos dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), em 2018 foram emplacadas 940.108 motocicletas, representando uma alta de 10,5% na comparação com o mesmo período de 2017 (851.013 unidades).
Somente em dezembro, quando foram licenciadas 84.063 unidades, o crescimento foi de 8,6% em relação ao mesmo mês de 2017, que teve 77.437 unidades emplacadas. Na comparação com novembro de 2018 (76.792 unidades), o crescimento foi de 9,5%.
A média diária de vendas em dezembro de 2018 chegou a 4.203 unidades, ficando 8,6% superior ao mesmo mês de 2017 (3.872 unidades) e 14,4% acima de mês similar de 2016 (3.674 unidades). Com isso, a média diária de vendas de dezembro passado foi a melhor em relação ao mesmo mês dos últimos dois anos. Na comparação com novembro de 2018 (3.840 unidades), que também contou com 20 dias úteis, a média de vendas diária cresceu 9,5%.
SCOOTERS NO VAREJO
Os emplacamentos de scooters em 2018 cresceram 22,7% em relação a 2017. Ao todo, foram comercializadas 67.937 unidades no ano passado, ante 55.374 unidades em 2017. Somente em dezembro foram emplacadas 5.250 unidades desta categoria, volume aproximado ao do mesmo mês de 2017 (5.271 unidades), porém 3,8% superior ao de novembro de 2018 (5.056 unidades).
MERCADOS REGIONAIS
A Região Sul foi a que apresentou a maior variação percentual do país em 2018, com evolução de 24,4% sobre as vendas do varejo de 2017 (82.295 unidades) e, com isso, totalizando 102.406 motocicletas emplacadas.
A maior participação regional, no entanto, continua sendo da Região Sudeste, com 35,3% (332.078 unidades), seguida da Nordeste, com 32,2% (302.325 unidades).
MAIORES CRESCIMENTOS POR ESTADO
Em 2018, Alagoas foi o estado que registrou maior variação percentual nas vendas de motocicletas em todo o País, com 19.680 unidades emplacadas, correspondendo a um crescimento de 33,1% em relação a 2017 (14.786 unidades). O estado conta com frota de 327.353 unidades e uma relação de 10 motocicletas por habitante.
O segundo estado com maior crescimento de emplacamentos em 2018 foi o Paraná, com 27% de aumento sobre 2017, totalizando 42.961 unidades, seguido de Santa Catarina com 23,3% (32.260 unidades), Rio Grande do Sul com 21,9% (27.185 unidades) e Mato Grosso com 20,7% (36.992 unidades).
EXPORTAÇÕES
Dados da Abraciclo mostram também que o desempenho das exportações em 2018 apresentou queda de 16,8%, totalizando 68.073 motocicletas, ante 81.789 unidades em 2017. O recuo está diretamente ligado à redução da demanda da Argentina, que é o principal destino das motocicletas fabricadas no PIM.
Somente em dezembro foram exportadas 3.011 motocicletas, representando uma queda de 15,7% em comparação a novembro (3.571 unidades) e recuo de 57,6% em relação ao mesmo mês de 2017 (7.107 unidades).
De acordo com dados do então Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços – Mdic, em 2018 a Argentina representou 69,6% de todo o volume de motocicletas exportadas pelo Brasil, seguida dos Estados Unidos (9,1%) e da Colômbia (7,6%).
Considerando somente o mês de dezembro, a Argentina teve 45,9% de participação, Austrália 16,6% e Estados Unidos 13,5%.
Fonte: SD&PRESS Consultoria
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